Pintas e sinais – Preciso fazer cirurgia?
Ter pintas e sinais pelo corpo é considerado algo normal.
Eles podem variar de cor e tamanho, assim como pode ser necessário ou não que sejam retirados.
Grande parte dos sinais é benigno, ou seja, não oferecem problemas à saúde.
Porém, há casos em que eles podem incomodar esteticamente ou então evoluir para quadros mais graves, como câncer de pele.
Em ambas as situações, a cirurgia para remoção de pintas é considerada um ótimo procedimento para que a pessoa mantenha a sua autoestima e saúde em dia.
Confira abaixo quando a cirurgia para remoção de pintas é indicada e quais são os demais procedimentos oferecidos atualmente!
Situações em que a cirurgia para remoção de pintas é indicada
Há dois principais casos em que a pessoa pode fazer a cirurgia para remoção de pintas: estética ou saúde.
Quando os motivos têm relação estética, normalmente as pintas não oferecem risco à saúde.
No caso, a pessoa tem interesse em retirar porque simplesmente não gosta ou as pintas estão dispostas em locais que geram algum tipo de incômodo, em contato com a roupa, por exemplo.
Já as situações que envolvem a saúde são as consideradas mais críticas, pois é quando há o diagnóstico de que a pinta ou sinal representa riscos de se transformar em um tumor maligno.
Seja qual for a situação, cabe ao dermatologista realizar um teste conhecido como ABCD.
No caso, são avaliadas as seguintes características:
– Assimetria: formato assimétrico é um dos critérios de suspeita de malignidade;
– Bordas: além da simetria, pintas saudáveis têm bordas com limites precisos e contornos regulares;
– Coloração: quando a pinta muda de coloração e pode ganhar até mais de uma cor, há chances de malignidade;
– Diâmetro: pintas saudáveis continuam com o mesmo tamanho. Pintas suspeitas geralmente evoluem com mudança de diâmetro.
Como funciona a cirurgia para remoção de pintas
A cirurgia para remoção de pintas é considerada segura e indolor.
Mediante anestesia local, é realizado um corte com bisturi ao redor do sinal e, após a retirada, feitos os pontos.
A remoção cirúrgica é indicada em praticamente todos os casos, independente de ser uma lesão benigna ou não. Inclusive, dependendo do tamanho do sinal, somente esse procedimento tem a capacidade de retirá-lo.
Esse é o tratamento padrão no caso do câncer de pele.
Ele mantém a integridade da pinta, porque além de ser importante mandá-la posteriormente para análise, é necessário retirar um pouco mais de pele do que o normal para eliminar ao máximo os resquícios cancerígenos.
A única consequência negativa da cirurgia de remoção de pinta é que ela pode deixar cicatrizes.
Demais opções de procedimento para eliminar pintas
Retirada por shaving e curetagem
Trata-se de uma técnica não-invasiva e pouco dolorosa indicada principalmente para casos de pintas pequenas que envolvem problemas de estética.
A “raspagem” é realizada no próprio consultório e direcionada somente a sinais sem critérios de suspeita de melanoma.
Tratamento a laser
Igualmente realizado em consultório, o tratamento a laser remove as pintas através da cauterização.
Ele não é indicado em casos de malignidade, pois não permite que ela seja enviada para a biópsia após o procedimento.
A cirurgia é uma ótima alternativa para quem quer realizar a remoção de pintas, seja por questão de estética ou saúde.
Porém, cabe ao dermatologista indicar o tratamento realmente mais adequado e, assim, garantir uma pele mais lisa e saudável.
fonte: alira clinica