Adoçante – Natural ou Artificial e os tipos.
Falar sobre o tema adoçantes é sempre um assunto polêmico, diverge opiniões e gera dúvidas para a população de uma maneira em geral.
Mas, hoje, através desse artigo, vamos conhecer melhor sobre o assunto e esclarecer nossas ideias.
O adoçante, também conhecido como edulcorante, é uma substância química ou natural sem valor calórico ou com o mesmo insignificante.
Tem o poder de adoçar, assim como a sacarose, sendo um substituto do açúcar.
Por ser isento de calorias e carboidratos, no caso de glicose, torna-se um produto de uso primordial dos diabéticos e das pessoas que desejam perder peso, principalmente os obesos.
Adoçantes Artificiais
Adoçante – Natural ou Artificial e os tipos
São aqueles que apresentam, em sua composição, diversas substâncias químicas laboratoriais que os diferenciam, como por exemplo: Aspartame, Ciclamato de sódio, Acessulfame de Potássio e Sacarina.
Ao contrário de que muitos pensam, não existe nenhuma restrição na recomendação de uso dos edulcorantes.
Os especialistas dizem que os adoçantes têm um efeito benéfico a saúde desde que consumidos com moderação.
O consumo desses adoçantes deve ser realizado sob a recomendação médica ou nutricional, e não deve ultrapassar a ingestão máxima por dia, que segundo a FDA (“Food and Drug Administracion”), nos Estados Unidos, é de 10 gotas/dia quando líquidos ou 6 pacotinhos de 1g quando em pó.
Qualquer pessoa pode usar adoçante?
Essa é uma das maiores dúvidas apresentadas pela população.
Como já foi dito o ideal é que a recomendação seja feita por um profissional de saúde.
Porém, a recomendação, em geral, vai de acordo com a substância química prevalente de cada adoçante.
Veja abaixo:
Acessulfame K
Produto não indicado para pessoas com deficiências renais que necessitam limitar a ingestão de potássio (K), mas é permitido para pessoas com diabetes.
Aspartame
É contraindicado para fenilcetonúricos, ou seja, pessoas que têm deficiência genética hereditária e se caracteriza pela falta de uma enzima impedindo que o organismo metabolize e elimine o aminoácido fenilalanina, e para gestantes e lactentes.
É permitido para pessoas com diabetes por não ter impacto na glicemia.
Ciclamato de Sódio e Sacarina
São contraindicados para hipertensos por possuírem quantidades significativas de sódio em sua formulação e, consequentemente, se consumidos em grande quantidade podem interferir no controle da pressão.
Pessoas com problemas renais também devem evitá-los.
Dica de Consumo
Dentro da recomendação, é interessante, como sugestão de uso, um rodízio das marcas e das substâncias prevalentes.
Procure variar sempre!
Adoçantes Naturais
É retirado do mel, tem valor calórico, aumenta a concentração de açúcar no sangue, no entanto de forma lenta.
Pode elevar os níveis de triglicerídeos em pessoas mais sedentárias.
Com indicação médica ou nutricional pode ser usada por Diabéticos.
Maltodextrina:
Extraído do milho, tem 4 calorias por grama.
Mais utilizada para dar corpo a mistura com outros adoçantes, usado como diluente.
Contraindicado para pessoas com diabetes por conter glicose, dextrose e diversos açúcares.
Sucralose:
Também conhecido como splenda, bastante utilizado por indústrias, é um adoçante não calórico.
Feita a partir do açúcar, tem seu poder adoçante elevado, por tanto, tem uso em menor quantidade, e maio qualidade.
Pode ser usado por diabéticos.
Sabe-se que é atóxica à reprodução e ao crescimento infantil, podendo ser usado por gestantes e crianças.
Esteviosina:
É um bio adoçante sem caloria, de alta qualidade, é retirado da planta stévia e pode ser usado para substituir os sintéticos e a sacarose.
Totalmente atóxico e seguro para o organismo.
Permitido para diabéticos, obesos, crianças, idosos e gestantes.
Dicas para o consumo do adoçante:
- Utilizar adoçantes para substituir o açúcar, com parcimônia.
- Todo excesso causa malefícios à saúde.
- Assim, os adoçantes dietéticos não fogem à regra e, portanto, devem ser consumidos com moderação.
- Devem-se consumir vários tipos de adoçantes, inclusive os novos no mercado (estévia, splenda, acesulfame) que são autorizados pela legislação.
- Se possível, utilizá-los combinados, já que assim eles possuem maior doçura e, por isso, reduz-se a quantidade de uso (exemplo: ciclamato com aspartame; ciclamato com estévia).
- Não usar aspartame em alimentos quentes (destrói a doçura e realmente forma um composto tóxico).
- Acostumar-se a ler rótulos: alguns refrigerantes não contêm aspartame enquanto outros só contêm aspartame. Preferir aqueles que contenham vários tipos.
fonte: blog diabetes & você