Educação digital – O futuro bem perto de todos nós.
Você já ouviu falar em educação digital?
Sabe o significado desse termo?
Já imaginou como pode utilizá-la na escola, ajudando na construção da cidadania?
Se você respondeu não a uma ou mais perguntas e quer entender o que é educação digital, confira o post que preparamos!
Provavelmente seus netos e ou filhos podem estar sendo educados via esse sistema.
Para que você esteja bem-informada(o), este post tem a finalidade de te levar instruções para discutir com eles esse sistema novo de educação.
Aliás, pode ser que você, e se você estiver estudando, possa estar dentro dessa categoria nova de ensino, pois a Câmara dos deputados acabou de aprovar (09.08.2022) o novo ensino nacionalmente.
Afinal, o que é educação digital?
No Brasil, muito se comenta sobre a inclusão digital, que é a busca pela democratização das tecnologias, com o seu acesso por todos.
Contudo, pouco se fala da necessidade de uma educação digital.
De fato, o termo ainda é novo.
Ele se refere ao uso correto, ético e lícito das tecnologias, baseado nos princípios básicos da cidadania.
E, ao contrário do que muitas pessoas pensam, a educação digital não pode ser compreendida apenas como a capacidade de acessar a internet via computador ou dispositivos móveis, como tablets e smartphones.
Os alunos que estão na escola hoje — crianças e jovens — são nativos digitais, ou seja, eles já nasceram em um mundo imerso na tecnologia e conseguem utilizá-la com naturalidade.
Logo, a educação digital tem por objetivo ensinar a usar a tecnologia de forma a agregar valor à vida das pessoas.
Ela é capaz de ajudar os jovens a identificarem os riscos, os desafios e as oportunidades da utilização da internet.
Também pode ser trabalhada de maneira a orientar o seu comportamento, garantindo a sua própria segurança e uma relação respeitosa com os outros.
Assim, os alunos aprendem a ter responsabilidade e ética em uma série de situações, como quando postam ou compartilham algo online.
Também aprendem a identificar as chamadas fake news, que são notícias falsas, desenvolvendo o seu senso crítico, são conscientizados dos malefícios do cyberbullying e aprendem a cuidar da própria segurança, por exemplo, não fornecendo dados pessoais para terceiros.
Portanto, na educação digital, é trabalhado, de modo amplo, a cidadania, a ética e a legislação.
Educação digital – O futuro bem perto de todos nós.
Qual é a sua importância na escola?
A escola hoje é voltada para a construção de um cidadão integral e crítico, inserido na comunidade e preparado para o mundo do trabalho.
As habilidades socioemocionais, o senso crítico e a responsabilidade desenvolvidas com a educação digital caminham ao encontro desse propósito.
As competências socioemocionais, por exemplo, são cada dia mais valorizadas no mercado de trabalho e a construção da cidadania é necessária tanto na vida online quanto na vida offline.
Portanto, isso significa a construção integral do aluno.
Além disso, a educação digital propicia uma parceria entre a escola e a família dos alunos, o que torna os pais mais participativos e engajados com a instituição.
Observa-se que, quando há interação entre professores, pais ou responsáveis e alunos, são gerados melhor resultados na formação humana e técnica do aluno.
Estamos vivendo numa sociedade marcada pela tecnologia.
Logo, é indispensável que a escola também passe por essa transformação, por meio da educação digital, que vai influenciar o ensino e os projetos a serem desenvolvidos pelos alunos.
Câmara aprova Política Nacional de Educação Digital
Texto determina o ensino de computação, programação, robótica e outras competências digitais em todos os níveis de escolaridade
04/08/2022 – 14:52
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (4) a criação da Política Nacional de Educação Digital.
A proposta, que segue para o Senado Federal, traz ações para ampliar o acesso à tecnologia em cinco frentes: inclusão digital, educação digital, capacitação e especialização digital, e pesquisa digital.
O texto aprovado é o substitutivo do deputado Professor Israel Batista (PSB-DF) ao Projeto de Lei 4513/20, da deputada Angela Amin (PP-SC).
Batista fez alterações pontuais no texto, como incluir as demandas da educação digitalizada à Política Nacional do Livro.
A proposta também altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para que currículos da educação básica tratem das competências digitais ao longo das suas etapas, a partir do ensino fundamental.
“Nessas etapas iniciais da formação escolar, é essencial introduzir os alunos aos conceitos da computação e tecnologias digitais, de forma a viabilizar a construção dos conhecimentos e habilidades necessários à vida e ao desempenho das profissões do século XXI”, avaliou Batista.
O texto também determina o ensino de computação, programação, robótica e outras competências digitais em todos os níveis de escolaridade brasileiros.
Eixos
O texto estabelece que a Política Nacional de Educação Digital será regulamentada pelo poder executivo federal e deverá estar prevista no plano nacional plurianual e nas leis orçamentarias.
A proposta se estrutura em cinco eixos voltados para a inclusão digital da população brasileira; garantir a educação digital nas escolas; ações de capacitação do mercado de trabalho; e incentivo à inovação, pesquisa e desenvolvimento (P&D).
Autora da proposta, a deputada Angela Amim afirmou que o texto traz vai contribuir para a educação nacional em todas as etapas.
Com a garantia da inclusão digital, os nossos jovens estarão preparados para o novo mundo do trabalho. Sem conhecimento, nós não vamos avançar”, disse.
Ela destacou que a educação brasileira evoluiu muito pouco em relação às novas tecnologias, ainda é baseada no modelo do quadro negro.
“A tecnologia precisa ser um instrumento de criação de conhecimento”, disse.
Fontes: Agência Câmara de Notícias e Blog Trivium