Dançar na terceira idade é bom demais.
A dança é uma forma de atividade física capaz de gerar uma série de benefícios para a promoção da qualidade de vida dos idosos.
Entre os idosos a dança é considerada uma atividade física capaz de potencializar socialização, as relações interpessoais e otimizar as atividades de vida diária.
A prática da dança:
A dança na terceira idade é fundamental para desenvolver os estímulos dos sentidos, entre eles cita:
Visual
Ver os movimentos e transformá-los em atos;
Tátil
Sentir os movimentos e seus benefícios para seu corpo;
Auditivo
Ouvir a música e dominar o seu ritmo;
Afetivo
Emoções e sentimentos transpostos na coreografia;
Cognitivo
Raciocínio, ritmo, coordenação;
Motor
Esquema corporal.
No aspecto social autores registram que a dança revela as idosas uma forma de diversão, uma maneira de buscar novas amizades, manter as que já existem, um meio de inclusão na sociedade e na sua própria família que é o fator principal para elas.
A dança como atividade recreativa aparece como uma alternativa de trabalho coletivo, que estimula a solidariedade, fazendo com que haja uma diminuição das tensões e das angústias, e consequentemente incentiva a idosa a buscar a socialização e o prazer de estar com pessoas da mesma faixa etária.
Uma alternativa válida para se adaptar ao envelhecimento é a recreação, a participação coletiva, que estimula a solidariedade.
As atividades de convivência em grupo como a recreação, a dança e outras atividades de socialização são necessárias para a manutenção do equilíbrio social do idoso, afastando-o do isolamento.
A dança vista como atividade física auxilia o idoso a sair do isolamento provocado pela aposentadoria, contribui para a independência social, melhora a condição geral do indivíduo, ocorrendo também uma diminuição do preconceito cultural imposto pela sociedade.
Dançar na terceira idade é bom demais
Os dados de estudos que enfatizaram a relação entre atividade física e qualidade de vida demonstraram que idosos mais ativos vivem com mais satisfação, pois encontram na prática da atividade física um modo de terem suas vidas com a quantidade de doenças minimizadas, um bem-estar físico e mental, melhor convívio social e maior disposição na realização de tarefas diárias.
Qualidade de vida nada mais que ser analisada pelas seguintes variáveis: domínio físico, social e psicológico.
Dentre as formas de avaliação, podemos registrar as que se baseiam na sensação de bem-estar e saúde, na satisfação com diversas áreas da vida, no diferencial entre o que o indivíduo deseja ou espera ter e o que tem, e ainda na funcionalidade.
Dançar na terceira idade é bom demais
A dança, de acordo tem como objetivo trabalhar o organismo do indivíduo harmoniosamente, respeitando as suas emoções, o seu estado fisiológico, desenvolvendo habilidades motoras, o autoconhecimento e ainda possibilitando benefícios como:
Prevenção e combate a situações estressantes;
Estimular a oxigenação do cérebro;
Melhorar o funcionamento das glândulas;
Reforçar os músculos e a proteção das articulações;
Auxiliar no aumento do desempenho cognitivo, da memória, da concentração e da atenção, proporcionar cooperação, colaboração, contato social;
Estimular a criatividade, a melhora da autoestima, da autoimagem e o resgate cultural.
A dança como forma de expressão e comunicação, estimula as capacidades humanas e pode ser incorporada à linguagem oral, por exemplo.
Assim como as palavras são formadas por letras, os movimentos são formados por elementos, a expressão estimula e desenvolve as atividades psíquicas de acordo com os seus conteúdos e forma de ser vivida.
Dançar na terceira idade é bom demais
Uma das sugestões para se trabalhar com este público é a prática da dança, já que esta desenvolve o indivíduo integralmente.
Como atividade física, a dança talvez seja a mais completa de todas, por dar manutenção da força muscular, sustentação, equilíbrio, potência aeróbica, movimentos corporais de total amplitude e mudanças do estilo de vida.
Na terceira idade o corpo é afetado de um modo geral, sendo que os membros inferiores são os mais prejudicados, pois com o passar do tempo surgem limitações ligadas ao declínio das capacidades físicas, perdas na aptidão funcional, entre outras, e a dança pode beneficiar as idosas, retardando esses fatores que comprometem sua condição física.
Uma atividade física, sendo praticada de forma regular e sistemática, aumenta e mantém a aptidão física da pessoa, podendo elevar a melhoria do bem-estar funcional, o menor índice de mobilidade e mortalidade, tendo como ponto principal a promoção de saúde controlando as doenças relacionadas à idade.
Ao relacionar os aspectos físicos com a prática da atividade física, percebe-se que as idosas ficam mais dispostas e ativas para as atividades da vida diária e de trabalho, além de adquirirem uma melhor locomoção e um sono mais tranquilo.
Já, ao comparar a atividade física com os aspectos psicológicos, constata-se que as idosas estão mais satisfeitas com sua autoimagem e autoestima e, consequentemente veem um melhor sentido de viver.
Dançar na terceira idade é bom demais
A dança como atividade física é importante para as idosas porque estimula as funções do organismo, previne o diabetes, a hipertensão, a osteoporose, causa uma melhora no aparelho locomotor, auxiliando assim em suas atividades diárias.
Dançar na terceira idade não é só uma maneira divertida de mexer o corpo, habilidades como força, ritmo, agilidade, equilíbrio e flexibilidade também são desenvolvidas e trazem bem-estar e saúde aos idosos.
Quando dançam, eles fazem um esforço maior para memorizar a sequência dos passos e precisam se concentrar para não invadir o espaço do parceiro.
Além disso, se lembram de experiências e sensações vividas no passado, quando a música os remete à juventude.
A maioria dos idosos não está interessada em performance artística, mas sim em uma atividade prazerosa com movimentos fáceis e ao mesmo tempo desafiadores e com ritmos variados.
O objetivo da dança é o de:
- Trabalhar com um mecanismo harmonizador, respeitando as emoções, os estados fisiológicos,
- desenvolvendo habilidades de movimentos,
- exercendo possibilidades de autoconhecimento e
Possibilita os seguintes benefícios:
- Prevenção e combate de situações estressantes,
- estimula a oxigenação do cérebro,
- melhora no funcionamento das glândulas,
- reforço dos músculos e proteção das articulações,
- conhecimento do seu corpo,
- melhora da capacidade motora,
- melhora do desempenho cognitivo,
- melhora da memória,
- concentração e atenção,
- proporciona cooperação e colaboração,
- contato social,
- criatividade,
- melhora da autoestima,
- autoimagem
- e estimula o resgate cultural.
Dançar aumenta a frequência cardíaca, estimula à circulação do sangue, melhora a capacidade respiratória e queima muitas calorias.
A dança de salão é essencialmente uma atividade social e provoca uma sensação de bem-estar psicológico.
Permite a troca de experiências, estimula o diálogo e aumenta a motivação.
Quando se pratica dança, você reduz o estresse, aumenta a energia, e melhora o tônus muscular.
Embora a dança de salão não trabalhe tão intensamente como a musculação, ela pode realmente fortalecer os músculos, especialmente a parte traseira das coxas e os glúteos, contribui para o controle de peso, excelente exercício cardiovascular, fortalece os ossos das pernas e quadris, aumenta o equilíbrio e a coordenação motora.
A dança é movimento
Desenvolve a consciência de como o corpo se move e como funciona o seu controle corporal.
A dança desafia a percepção espacial e do outro, que está envolvido na dança, desenvolve o sistema circulatório, melhora a capacidade mental, contribui para a boa postura e alinhamento corporal, desenvolve o controle pessoal e principalmente contribui para a interação social.
Os ritmos que os idosos costumam vivenciar com mais frequência nos clubes são: forró, bolero e valsa.
Sendo estes dançados em casal, ritmado e com passos específicos para cada tipo de dança.
Conclusão
Conclui-se que a dança, como forma de atividade física, trabalha a atenção, concentração, percepção, lateralidade, ritmo, memória recente, orientação espacial, estimulando diversas habilidades psicomotoras e cognitivas do idoso, além de melhorar a coordenação motora e o condicionamento físico associado à sensação de satisfação física e emocional do idoso e propicia benefícios para o corpo e a mente.