Creatinina e a creatina nos idosos – O que é isso?
O idoso precisa encontrar formas de viver melhor, deixando de lado o baixo astral e encontrando soluções.
Isso deve ser feito junto a um médico e com acompanhamento adequado.
O Família Avôvó vai falar de Creatina.
Esse nutriente é encontrado naturalmente no tecido muscular e trata-se de um nutriente fundamental no sistema para fornecer energia as células musculares.
Ela é fabricada por nosso organismo no tecido hepático, rins e pâncreas e podemos consumir creatina através dos alimentos como carne vermelha e peixes.
A produção de nosso organismo pode chegar a 1gr ao dia, podendo ser potencializado chegando a 2gr/dia com alimentação correta.
Muitos estudos, nos últimos 20 anos, têm sido realizados para verificar os efeitos do aumento da concentração de creatina para diversas populações.
Essas pesquisas marcam o rompimento de uma preocupação de que a creatina poderia gerar algum malefício ou complicação para órgãos como rins e fígado, porém atualmente a substância é, em determinados casos, usada para tratamentos renais.
Outra população especial que vem recebendo a indicação de creatina é a terceira idade.
A perda de massa muscular, assim como a redução de densidade mineral óssea, está entre as principais condições que influenciam no bem-estar da população idosa.
Os pesquisadores, entendendo a necessidade de influenciar positivamente a frequência da terceira idade em exercícios de força – o chamado fortalecimento.
Nesse sentido, tentando evitar a perda de massa muscular e massa óssea, a creatina surge como um potencializador natural para ampliar o empenho e reduzir a perda de massa muscular.
Os resultados apontam que idosos de 60 anos, que não praticavam fortalecimento, tiveram um aumento de disposição, apenas por adicionarem a suplementação com creatina.
Um outro grupo, com média de 70 anos, associando a suplementação com treinamento de resistência, teve aumento de massa magra, força, a resistência e potência.
Neste caso, com análises reais, podemos perceber que a grande vantagem da creatina está associada ao aumento da síntese de novas proteínas musculares, o que se mostra um aspecto extremamente importante para a classe da terceira idade.
Creatinina e a creatina nos idosos – O que é isso?
Essa mudança pode acarretar melhora no bem-estar, prevenindo quedas e aumenta a qualidade de vida.
A creatina é muito importante, mas, depois de ser utilizada pelos músculos, existe a formação de resíduos: a creatinina, sendo nada mais que um resíduo que, em condições normais, seria filtrado pelos rins e excretado na urina.
Isso pode ser traduzido como, dependendo da dosagem apresentada de creatinina no sangue isso indica possíveis problemas no funcionamento dos rins, principalmente no caso da creatinina alta.
Normalmente, é necessário fazer exames que vão determinar se esses níveis estão altos ou baixos e avaliar o desempenho dos rins na desconfiança de mau funcionamento.
Vamos entender mais sobre isso!
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O que é Creatinina?
A creatinina é um produto da degradação da fosfocreatina muscular, produzida e excretada pelo organismo em taxa constante, sendo diretamente proporcional à massa muscular da pessoa.
Portanto, a taxa de creatinina é proporcional a quantidade de massa muscular da pessoa.
Por isso, a quantidade de creatinina produzida pelo corpo depende da massa muscular da pessoa é praticamente toda excretada, quando se observa níveis altos ou baixos de creatinina no sangue, isso pode indicar problemas renais como uma deficiência na filtração dos rins.
Quando devo me preocupar?
A creatinina é um excelente caminho para entendermos se existe alguma disfunção renal no nosso organismo.
Vamos entender?
Em condições normais, as disfunções renais não costumam apresentar sintomas aparentes e isso é muito perigoso.
Por isso, a maneira mais eficiente de se diagnosticar precocemente as alterações e deficiências no funcionamento do rim é através da dosagem dos níveis de creatinina no sangue.
Não haverá grandes apontamentos em questões iniciais, mas nós selecionamos uma lista de fatores que podem indicar a necessidade de realizar o exame.
Veja a lista:
- Histórico familiar de doença renal crônica;
- Presença de doenças como a diabetes, hipertensão arterial, obesidade, rins policísticos, glomerulonefrite;
- Casos de infecções urinárias de repetição e cálculos renais de repetição;
- Uso crônico de anti-inflamatórios;
- Inchaços sem causa definida;
- Anemia sem causa aparente;
- Doenças cardíacas;
- Sangramentos persistentes pela urina ou espuma durante a micção;
- Uso de medicamentos que comprometem a função renal;
- Idade acima de 50 anos;
- Casos de fumantes;
- Perda de peso não intencional;
- Perda de apetite e fraqueza sem causa aparente;
- Dificuldade de crescimento em crianças;
- Gravidez com suspeita de pré-eclâmpsia.