Brincadeiras das antigas para se divertir com os netos.
Brincadeiras das antigas com os netos que não envolvem nenhum tipo de produto eletrônico.
Isto vai ser muita saudável para eles e para você.
O relacionamento aumento e com certeza vocês todos estarão mais próximos deles.
Veja ideias criativas para se divertir com os seus netos.
Brincadeiras memoráveis!
Ser avô ou avó é uma delícia!
Dá para curtir os pequenos, sem as exigências ou responsabilidade do papel de pais.
Isso deixa a relação muito mais leve e interessante, além de fazer um bem danado para a alma.
Não é mesmo?
Para se ter ideia do benefício que o contato entre avós e netos oferece, um estudo americano realizado por pesquisadores do Boston College, nos Estados Unidos, revelou que uma ligação emocional próxima entre os dois grupos faz com que eles tenham menos sintomas de depressão.
E quanto mais apoio recebem um do outro, menos problemas de saúde psicológica enfrentam.
Segundo a psicóloga e neuropsicóloga, Ana Paula Cuocolo Macchia, do Instituto Ideia, em Santo André (SP), o contato entre avós e netos ainda o fortalece de vínculos da família e, dessa forma, a pessoa mais velha sofre menos com a solidão.
Por outro lado, a criança aprende as brincadeiras, a respeitar e compreender as diferentes fases da vida e as limitações da idade.
Brincadeiras das antigas para se divertir com os netos
Jogos que exercitam o cérebro de avós e netos
Quando passar o tempo com o pequeno, que tal sugerir alguma atividade divertida?
Além de entretê-lo, você ainda pode ganhar benefícios com isso.
“Os jogos podem estimular a cognição, que fica prejudicada depois de uma certa idade, e até funcionarem como instrumentos de reabilitação de funções em pessoas mais velhas.
Isso porque a mente se beneficia com novos aprendizados e ganha mais flexibiliza”, explica a neuropsicóloga, que ainda comenta que os jogos e as brincadeiras são excelentes para compor uma reserva cognitiva para possíveis perdas futuras, além de ajudar na resolução de novos problemas.
De acordo com Ana Paula, você pode, por exemplo, contar histórias para transmitir sua cultura, moda, costumes, ou mesmo mostrar ferramentas, mecanismo e equipamentos de épocas atrás.
Também pode sugerir jogos de tabuleiro, desde que sejam adequados para a idade da criança.
“O xadrez, por exemplo, pode ser ensinado a partir dos 7 anos e desenvolve flexibilidade mental tanto no adulto quanto na criança”, comenta Ana Paula, que lembra que antes dessa idade a criança não consegue pensar em estratégias, nem criar hipóteses sobre as jogadas do outro.
Jogos de percurso, aqueles de tabuleiro, em que cada jogador usa o resultado dos dados para percorrer trajetos e “viver” aventuras, também são indicados pela psicóloga: “Servem para qualquer idade, desde que ela consiga contar.
Ensinam sobre o respeito à ordem e à regra, saber esperar a vez do outro, perder e suportar frustrações”.
E se brincar e se movimentar, como tentar fazer rodar o bambolê na cintura como quando você tinha a idade deles, por exemplo, pode ser um bom desafio, a única ressalva da especialista fica por conta de brincadeiras que envolvem atividades física potencialmente perigosas.
“O equilíbrio fica comprometido depois de uma certa idade, principalmente, se a pessoa é sedentária, fala Ana Paula.
Por isso, não se coloque em risco e avalie a brincadeira antes.
Afinal, ninguém quer pernas e braços quebrados no final da brincadeira!
E opções têm de monte!
Brincadeiras das antigas para se divertir com os netos
A seguir, confira 10 brincadeiras para divertir avós e crianças:
Estátua
Número de participantes:
A partir de 3
Como funciona:
– O adulto fica como o chefe e as crianças devem estar posicionadas de frente para ele.
– O chefe indica qual será a estátua — um gato, cachorro, pato, galinha, elefante…
– Então, o chefe escolhe a estátua mais bonita, mais feia ou mais engraçada.
– Pode-se também colocar uma música para tocar e, quando o chefe aperta o stop, todos param na posição definida.
– Quem se mexer perde e o jogo inclui provocações.
– O chefe chega perto de cada jogador e faz cócegas ou palhaçadas para que riam e saiam da posição!
– Quem se mexer, perde!
Voz da especialista:
“É uma brincadeira de interação, importante para a criança sair da fase egocêntrica, pois tem regras coletivas do grupo. E um instrumento de socialização.”
Brincadeiras das antigas para se divertir com os netos
Morto-vivo
Número de participantes:
A partir de 4
Como funciona:
– Deixe as crianças em uma fila, uma ao lado da outra, e fique de frente para elas para dar o comando.
– Quando você disser “morto”, elas devem se abaixar.
– E quando for “vivo”, elas precisam estar de pé.
– Vá alternando as palavras e a velocidade.
– Quem errar, deve sair da brincadeira.
Voz da especialista:
“É ótima para entreter crianças mais agitadas, uma vez que gasta muita energia”.
Batata quente
Número de participantes:
A partir de 4
Como funciona:
– Coloque as crianças em pé ou sentadas em círculo com uma bola, e deixe uma delas fora da roda com os olhos tampados.
– Ela deve falar “Batata quente, quente, quente, quente…” em diferentes velocidades para que as outras passem a bola de mão em mão.
– E quando ela disser “queimou!”, quem estiver com a bola em mãos é eliminado.
Voz da especialista:
“Essa brincadeira trabalha muito a coordenação mão-olho e a velocidade de processamento.”
Brincadeiras das antigas para se divertir com os netos
Telefone sem fio
Como funciona:
– Deixe as crianças enfileiradas.
– A primeira fala uma frase no ouvido da próxima.
– A mensagem vai passando adiante e cada uma repete para a seguinte aquilo que entendeu.
– O último participante deve dizer, em voz alta, o que ouviu.
– Se estiver correto, o criador da mensagem vai para o fim.
Voz da especialista:
“Promove a interação e o vínculo, além de estimular que a criança perceba, os sons e os fonemas na linguagem.”
Passa anel
Número de participantes:
a partir de 4
Como funciona:
– Pegue um anel discreto e coloque-o entre as mãos.
– De frente para as crianças, que devem estar enfileiradas, passe suas mãos juntas com o objeto entre as palmas da mão de cada criança.
– Faça quantas vezes quiser, mas deixe o anel entre as mãos de uma delas.
– Continue disfarçando, repetindo o movimento com as demais.
– Quando terminar, pergunte a outro jogador com quem ficou o objeto.
– Se a pessoa acertar, inverta os papéis.
– Senão, tudo continua igual.
Voz da especialista:
“Esse é um jogo interessante para a criança perceber como as pessoas expressam as emoções que estão vivendo, apesar de ela ter que disfarçar suas feições em alguns momentos.”
Mímica
Número de participantes:
A partir de 4
Como funciona:
– Divida as crianças em dois times.
– Um participante deve se dirigir ao grupo adversário, que irá orientar o que deve ser representado na mímica.
– A criança tem três minutos para representar, apenas com gestos, e o time deve adivinhar.
– O grupo que acertar mais, ganha.
– “A dica para crianças pequenas é começar imitando movimentos ou ações domésticas ou de cuidado pessoal, como a mímica de tomar banho, escovar os dentes”, orienta a psicóloga.
Voz da especialista:
“Essa atividade ajuda na questão de timidez e promove a interação e a atenção compartilhada.”
Brincadeiras das antigas para se divertir com os netos
Quem sou eu?
(a partir de 6 anos)
Número de participantes:
A partir de 3
Como funciona:
– Coloque as crianças em roda.
– Cada uma deve escolher o nome de uma celebridade, personagem de filme, série ou desenho, ou mesmo alguém do convívio delas.
– Em seguida, devem escrever em um papel e grudar na testa do participante da direita, sem que ele veja.
– Então, uma por vez fica à frente das outras e faz perguntas para os outros jogadores sobre o que ela é.
– Por exemplo: “eu sou uma mulher?”, “Eu sou um desenho animado?”, “Eu sou cor-de-rosa?”.
– E os jogadores só podem responder sim ou não.
– A criança tem uma chance de dar um palpite para descobrir quem ela é.
– Ganha quem acertar primeiro.
Voz da especialista:
“É uma das brincadeiras de interação e atenção. Para dar certo, o adulto precisa entrar no universo da criança e conhecer personagens infantis, por exemplo.”
Cinco Marias
(A partir de 7 anos)
Número de participantes:
A partir de 1
Como brincar:
– Costure cinco saquinhos de tecido e encha-os com areia ou arroz, eles são as cinco marias.
– Sente-se no chão e jogue os saquinhos.
– Então, escolha um, jogue-o para cima.
– Você precisa pegar o segundo saquinho antes do primeiro chegar ao chão.
– Na próxima rodada, jogue um saquinho para cima enquanto pega dois no chão e volta a recolher a primeira antes de cair.
– E assim por diante.
Voz da especialista:
“É um jogo excelente para estimular a coordenação percepto viso-motora, que integra a coordenação das mãos e da visão.”
Jogo da memória
(A partir de 4 anos)
Número de participantes:
A partir de 2
Como brincar:
– Sobre uma mesa ou superfície, coloque todos as cartas, com os desenhos virados para baixo e movimente-os de lugar para misturá-los.
– Quando o jogo começar, não vale mais mudar as posições.
– Cada jogador deve virar duas cartas por vez e ficar atento para memorizar a posição de cada um dos desenhos.
– Enquanto os desenhos forem diferentes, deve-se passar a vez.
– Quando coincidirem, o jogador deve recolhê-los e jogar mais uma vez.
– Ganha o jogador que mais acumular os pares de desenhos idênticos.
Voz da especialista:
“Assim como o nome da brincadeira, é uma ótima maneira de exercitar a memória e a concentração.”
Stop
(a partir de 8 anos)
Número de participantes:
A partir de 4
Como brincar:
– Cada participante fica com uma folha sulfite e a divide em 5 colunas denominadas: nome, cidade, país, animal e vegetal.
– Em cada rodada, um participante escolhe uma letra.
– Quem preencher primeiro todos os campos deve dizer “stop” e todos os outros param de escrever.
– A cada resposta igual, os participantes levam 5 pontos.
– Se forem diferentes, 10 pontos.
– E se os outros não tiverem colocado nada, 15 pontos.
– Faça a soma para ver quem teve a maior pontuação.
– “Como o adulto sempre vai ter vantagem por conta do seu repertório, ele pode dar um tempo de vantagem de 40 segundos, por exemplo, para as crianças começaram antes dele”, orienta a psicóloga.
Voz da especialista:
“Envolve a habilidade e rapidez ao acesso semântico (conhecimento), portanto, estimula a linguagem e a memória nesse sentido.”
fonte: msn