Parkinson – Segunda maior doença degenerativa.
A doença de Parkinson: a sociedade está melhorando muito quando tratamos de doenças mais comuns, a negligência diminui e isso é motivo de felicidade.
No entanto, doenças como o Parkinson ainda sofrem para serem identificadas.
A maior doença degenerativa do mundo é o Alzheimer, mas você sabe qual é a segunda?
Sim, o Parkinson.
Caso queira ver a diferença da doença de Parkinson e a doença de Alzheimer, clique aqui
Essa doença gravíssima se desenvolve de maneira progressiva, atingindo o sistema nervoso e afetando os movimentos.
Em casos avançados a pessoa apresenta cada vez menos capacidade de regular movimentos e fala.
O termo parkinsonismo se refere a um grupo de diversas doenças que apresentam sintomas em comum e que são associadas a outras manifestações neurológicas ou não.
Dentre essas doenças, está a Doença de Parkinson (DP), provavelmente a mais conhecida desse grupo.
Ela recebe esse nome em homenagem ao primeiro médico que descreveu a doença, em 1817, Dr. James Parkinson.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 1% da população mundial acima de 65 anos apresenta DP.
No Brasil, infelizmente não há uma estatística exata da quantidade de enfermos, mas estima-se que 200 mil pessoas sofram da doença.
Um dos principais desafios da doença está no diagnóstico precoce.
Enquanto o tremor pode ser o sinal mais conhecido sobre o Parkinson, o principal indicador é a bradicinesia, que consiste na lentidão dos movimentos.
O que é exatamente?
Uma doença neurológica – atinge as funções cerebrais -, degenerativa – praticamente desfaz a área afetada -, crônica – não tem cura – e progressiva – é possível aliviar os sintomas, mas é impossível impedi-los.
O sistema nervoso sofre degeneração em uma região do cérebro chamada substância negra e, consequentemente, começa a sofrer deficiência de dopamina, neurotransmissor que possui a função de controlar os movimentos finos e coordenados das pessoas.
As causas:
Até hoje não foi descoberto o motivo efetivo para esses neurônios serem afetados, mas alguns fatores podem desempenhar um papel na formação da Doença de Parkinson.
- Idade;
- Histórico familiar;
- Pessoas do sexo masculino;
- Traumas isolados ou repetitivos no crânio;
- Contato com agrotóxicos.
Principais sintomas:
- Tremores;
- Bradicinesia;
- Rigidez.
Outros sintomas motores da DP:
- Perda da expressão facial;
- Redução do piscar de olhos;
- Alteração na fala;
- Aumento de salivação;
- Visão embaçada;
- Micrografia, isto é, a caligrafia da pessoa se altera e as letras escritas tornam-se menores;
- Incontinência urinária.
Sintomas não-motores:
São aqueles que podem se desenvolver pelas complicações dos principais sintomas
. Não significa que as pessoas que sofrem com alguma coisa listada abaixo estejam com Parkinson.
- Demência;
- Depressão;
- Ansiedade;
- Alucinações;
- Alterações no sono;
- Raciocínio lento.
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Existe exame?
Não existe um exame específico!
O médico especialista é o neurologista e ele deve fazer o diagnóstico a partir da análise dos sintomas, bem como do histórico médico e familiar.
Além do diagnóstico clínico, o médico poderá solicitar também alguns exames como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética, análise do líquido espinhal, entre outros, a fim de descartar a possibilidade de você ter outras doenças neurológicas.