Uma Castanha do Pará é o suficiente por dia.
A castanha do Pará é uma semente nativa do Brasil, por isso em muitos lugares ela é conhecida apenas como castanha-do-Brasil.
A planta é típica da Floresta Amazônica.
Os frutos crescem em uma árvore de grande porte, que pode chegar até a 60 m de altura.
É conhecida por ser muito saborosa.
Mas além do seu gosto, a castanha do Pará pode trazer benefícios incríveis para a saúde.
Popularmente ela pode ter diversos nomes.
Nacionalmente é mais conhecida como castanha-do-Pará e internacionalmente como castanha-do-brasil, mas ainda pode ser chamada de castanha-do-acre, castanha-do-pará, noz amazônica, noz boliviana.
Ela é muito abundante no norte do Brasil e no território da Bolívia, por isso recebe esses nomes.
Assim como amendoim, pistache, avelã, nozes e outras, a Castanha do Pará é conhecida como um fruto oleaginoso.
É naturalmente rica em óleos muito benéficos e capazes de prevenir diversas doenças.
Uma Castanha do Pará é o suficiente por dia
É essa a quantidade necessária da oleaginosa para manter a saúde tinindo.
E não vale exagerar!
Ora, uma unidade dessa oleaginosa concentra nada menos do que 200 a 400 microgramas de selênio.
Para ter ideia de quão rica é a castanha nesse sentido, saiba que um adulto precisa de pelo menos 55 microgramas diários do mineral.
Portanto, o alimento fornece de quatros a sete vezes mais selênio do que o recomendado.
Mas por que esse nutriente é tão cultuado pelos especialistas em nutrição?
Bem, trata-se de uma substância extremamente promissora na prevenção de várias doenças, entre elas o Alzheimer, que apaga a memória e outras funções cognitivas.
Entenda:
A presença de selênio é essencial para a formação de uma enzima batizada de glutationa peroxidase.
Não precisa se arrepiar com o palavrão.
Essa enzima é uma das mais poderosas na hora de neutralizar os radicais livres, aquelas moléculas que, se abundam no corpo, causam todo o tipo de encrenca no corpo – inclusive a morte de neurônios e a rede formada por eles.
Já se observou, em um estudo brasileiro, que pessoas com comprometimento cognitivo tinham uma deficiência muito maior de selênio.
Mais: uma castanha por dia se mostrou suficiente para dar um gás na função cognitiva de voluntários idosos.
Castanha esperta, não?
Além do cérebro, a tireoide funciona melhor quando o selênio está em cena.
Tudo porque o mineral contribui para a produção correta dos seus célebres hormônios, o T3 e o T4.
Devido à forte ação antioxidante, não é de espantar que o nutriente ainda seja associado à prevenção de doenças cardíacas.
E a proteção do peito não tem a ver só com selênio.
A castanha acumula gordura insaturada, versão que contribui para a queda dos níveis de colesterol ruim no sangue.
Por causa do conteúdo gorduroso, existe a orientação de comê-la antes das principais refeições.
Isso porque esse nutriente costuma demorar mais tempo para ser digerido pelo corpo.
Trocando em miúdos: prolonga a sensação de saciedade.
Então, ao ficar diante de pratos e travessas, a tendência é pegar mais leve.
Com tantos pontos fortes, dá até vontade de se entupir dessa oleaginosa.
Uma Castanha do Pará é o suficiente por dia
Mas segure a onda.
A riqueza em selênio é bacana, só que abusar do mineral acarreta prejuízos.
Os mais comuns são mau hálito, unhas fracas e quebradiças, alterações na pele e queda de cabelo.
O valor considerado excessivo, segundo os experts, é de 800 microgramas – nada impossível de atingir.
Claro: ninguém precisa se martirizar se abusar uma vez ou outra.
O perigo é fazer isso sempre.
Sem falar no risco de se entupir de gordura…
Por mais positiva que ela seja, carrega muitas calorias – recado que, diga-se, se estende a outras oleaginosas.
Aí a cintura arca com as consequências.
Outras oleaginosas que valem a pena:
Nozes
O fruto da nogueira tem sido muito estudado.
Oferece bastante magnésio, mineral essencial para combater a fadiga e proteger os ossos e, entre a família das nuts, é uma das opções mais ricas em gordura poli-insaturada.
Como é calórica, nada de abusar.
Castanha-de-caju
É uma das campeãs em gorduras monoinsaturadas – em três unidades, são cerca de 2 gramas.
Ela ainda esbanja fósforo, nutriente importante para diminuir o risco de osteoporose, e potássio, que ajuda a espantar a hipertensão.
Amêndoa
Estudos indicam que, devido à associação de gorduras monoinsaturadas e fibras, o fruto da amendoeira ajuda a controlar os picos de glicose e contribui para o emagrecimento.
A vitamina E, um tremendo antioxidante, também dá as caras nesse alimento.
Pistache
Depois da amêndoa, é a oleaginosa com menos gordura saturada, problemática para o peito.
Ele carrega cálcio, o mineral dos ossos fortes, e tem um teor legal de vitamina B6, nutriente que ajuda na formação de serotonina, por trás da sensação de bem-estar.
Amendoim
Também é aliado da boa forma, por causa das gorduras e fibras.
Quando ele entra na rotina, a tendência é ver o colesterol ruim, o LDL, cair, o que reduz a probabilidade de doenças cardíacas.
Só fuja das versões salgadas ou coloridas, cheias de sódio.
Avelã
Possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
Tem ácido fólico, substância capaz de baixar os níveis de homocisteína, associada a perrengues cardíacos.
Mas pegue leve nas versões torradas e abastecidas de açúcar ou que servem de cobertura para doces.
Um conselho
Há algumas estratégias para aproveitar melhor o conteúdo das oleaginosas.
Em primeiro lugar, tem que guardá-las na geladeira e em um pote fechado – isso evita a oxidação das gorduras.
Outro cuidado é ficar atento ao fogo.
O selênio, por exemplo, some em um forno a mais de 150 graus.