Vacinas que o idoso deve tomar para se imunizar.
A terceira idade é um dos momentos mais delicados na vida de uma pessoa, a necessidade de cuidados aumenta e a incidência de doenças também, pois a imunidade tende a diminuir com o passar dos anos.
Por esse motivo, é importante que o idoso participe das campanhas previstas no calendário de vacinação direcionadas a essa faixa etária, como é o caso da Gripe.
As vacinas ajudam a prevenir doenças simples e até mesmo as mais complexas, por isso é importante seguir a risca todas as orientações médicas e realizar visitas regulares aos postos de saúde para atualizar o cartão de vacinas do idoso.
Vacinas que o idoso deve tomar para se imunizar
Relacionamos 8 tipos de vacinas que os idosos devem tomar.
Veja abaixo na tabela abaixo quais são e na sequência o que elas imunizam e para que servem.
– Hepatite B (3 doses em não vacinados);
– dT (Difteria e tétano, adulto – 3 doses em não vacinados);
– Febre Amarela (Reforço a cada 10 anos);
– SRC (Tríplice Viral, MMR – dose única em não vacinados);
– Gripe (dose anual);
– Antipneumocócica 23 valente polissacarídica (Dose única).
Vacinas que o idoso deve tomar para se imunizar
Gripe (Vírus influenza)
Os maiores de 60 anos fazem parte do grupo de risco aumentado para as complicações e óbitos por influenza.
Desde que disponível, a vacina influenza 4V é preferível à vacina influenza 3V, por conferir maior cobertura das cepas circulantes.
Na impossibilidade de uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V.
Pneumocócicas
Para aqueles que já receberam a VPP23, recomenda-se o intervalo de um ano para a aplicação de VPC13.
A segunda dose de VPP23 deve ser feita cinco anos após a primeira, mantendo intervalo de seis a doze meses com a VPC13.
Para os que já receberam duas doses de VPP23, recomenda-se uma dose de VPC13, com intervalo mínimo de um ano após a última dose de VPP23.
Se a segunda dose de VPP23 foi aplicada antes dos 65 anos, está recomendada uma terceira dose depois dessa idade, com intervalo mínimo de cinco anos da última dose.
Tríplice bacteriana tipo adulto (dTpa) /
Dupla bacteriana (dT)
Atualizar dTpa independente de intervalo prévio com dT ou TT.
Para idosos que pretendem viajar para países nos quais a poliomielite é endêmica recomenda-se a vacina dTpa combinada à pólio inativada (dTpa-VIP). A dTpa-VIP pode substituir a dTpa.
Com esquema de vacinação básico para tétano completo: reforço com dTpa a cada dez anos.
Com esquema de vacinação básico para tétano incompleto: uma dose de dTpa a qualquer momento e completar a vacinação básica com uma ou duas doses de dT (dupla bacteriana do tipo adulto) de forma a totalizar três doses de vacina contendo o componente tetânico.
A vacina está recomendada mesmo para aqueles que tiveram a coqueluche, já que a proteção conferida pela infecção não é permanente.
Considerar antecipar reforço com dTpa para cinco anos após a última dose de vacina contendo o componente pertussis em idosos contactantes de lactentes.
Vacinas que o idoso deve tomar para se imunizar
Hepatite A, B ou A+B
Hepatite A: duas doses, no esquema 0 – 6 meses. Hepatite B: três doses, esquema 0 – 1 – 6 meses.
Hepatite A e B: três doses, no esquema 0 – 1 – 6 meses.
Para hepatite A: Na população com mais de 60 anos é incomum encontrar indivíduos suscetíveis.
Para esse grupo, portanto, a vacinação não é prioritária.
A sorologia pode ser solicitada para definição da necessidade ou não de vacinar.
Em contactantes de doentes com hepatite A, ou durante surto da doença, a vacinação deve ser considerada.
Para hepatite A, B e A+B: A vacina combinada para as hepatites A e B é uma opção e pode substituir a vacinação isolada para as hepatites A e B.
Febre Amarela
Contraindicada para imunodeprimidos, porém, quando os riscos de adquirir a doença superam os riscos potenciais da vacinação, o médico deve avaliar sua utilização.
Há relatos de maior risco de eventos adversos graves nos maiores de 60 anos, portanto, na primeira vacinação, avaliar risco/benefício.
Meningocócica conjugada ACWY
Na indisponibilidade da vacina meningocócica conjugada ACWY, substituir pela vacina meningocócica C conjugada.
Tríplice Viral
É considerado protegido o indivíduo que tenha recebido, em algum momento da vida, duas doses da vacina tríplice viral acima de 1 ano de idade, e com intervalo mínimo de um mês entre elas.
Está indicada em situações de risco aumentado já que a maioria das pessoas nessa faixa etária não é suscetível à essas doenças.
Na população com mais de 60 anos é incomum encontrar indivíduos suscetíveis ao sarampo, caxumba e rubéola.
Para esse grupo, portanto, a vacinação não é rotineira.
Porém, a critério médico (em situações de surtos, viagens, entre outros), pode ser recomendada.
Contraindicada para imunodeprimidos.
Herpes Zoster
“Vacina recomendada mesmo para aqueles que já apresentaram quadro de herpes zoster.
Nesses casos, aguardar intervalo mínimo de um ano, entre o quadro agudo e a aplicação da vacina.
Em caso de pacientes com história de herpes zoster oftálmico, não existem ainda dados suficientes para indicar ou contraindicar a vacina.
Uso em imunodeprimidos: a vacina não deve ser empregada em indivíduos com estado de imunodeficiência primária ou adquirida ou em uso de terapêuticas em posologias consideradas imunossupressoras.”
fonte: GSK casa de vacinas