Você já ouviu falar em síndrome do ninho vazio?
A chamada síndrome do ninho vazio está relacionada a saída dos filhos de casa.
Gera um quadro depressivo nos pais que são idosos – geralmente a mãe – que não conseguem retomar suas vidas após os filhos se tornarem independentes e construírem outra moradia.
O início do período de declínio, ou primeiros apontamentos, muitas mudanças acontecem.
Além das funções biológicas, como a perda de funções de sentido, sendo elas na própria família ou em tarefas cotidianas – entre crescimento pessoal e nas atividades envolvendo os filhos.
Nesta etapa, podem surgir sintomas de depressão, dependência – de todas as formas – e desorientação familiar.
A síndrome do ninho vazio está ligada em algumas culturas como o sofrimento relacionado à perda das funções de paternidade e maternidade.
Com a independência dos filhos os pais sentem que já não fazem mais parte do núcleo familiar e constroem uma realidade paralela onde não exercem mais a função parental.
Entenda os sintomas da síndrome do ninho vazio
Normalmente, essa síndrome é pontuada por um período determinado.
Possui momento certo para acabar, iniciando com a saída dos filhos e estendendo até a formação de uma nova corrente familiar.
No entanto, caso os sintomas continuem por um longo período e acompanhar uma forte ausência de objetivos reais, pode estar se consolidando uma depressão.
Existe um fato que agrava ainda mais a situação no caso das mulheres já maduras: a menopausa.
Esta, por sua vez, faz com que a mulher se sinta envelhecida, sem função reprodutora, com autoestima baixa e sua imagem refletida no espelho não lhe agrada mais, resultando em uma mulher emocionalmente abalada.
Intensidade pode variar
Você já ouviu falar em síndrome do ninho vazio?
A intensidade dos sintomas da síndrome do ninho vazio está muito relacionada a cada indivíduo.
Os mais sensíveis são os que sofrem com maior frequência.
Embora já seja certo que esta separação irá ocorrer, ninguém está preparado de fato para ela.
Além disso, a intensidade do sofrimento também fica na dependência de outros fatores.
Por exemplo, o motivo da saída do filho da casa dos pais.
Casamento, faculdade e outros fatores mais positivos, com a participação dos pais ou, ao menos, consentimento, diminuem muito o sofrimento e efeitos da síndrome.
Os filhos devem ajudar os pais e entenderem que eles precisam de auxílio mais atencioso.
Uma verdadeira inversão de papeis para resgatar a autoestima dos formadores da família.
O Faamília Avôvó conhece essa realidade e sabe que não é brincadeira.
Por isso, separamos algumas atitudes que podem ajudar no alívio dos sintomas e, até mesmo, prevenir a síndrome.
Confira:
– Preparar-se antecipadamente para a saída dos filhos, tanto emocionalmente quando em quesitos práticos.
– Encontre outras atividades e prazeres, como trabalhos, cursos e amizades.
– Conte com seu companheiro para redescobrir vida a dois, e aproveite todos os momentos.
– Procure expor para os filhos os pontos positivos e negativos deste momento.
Se necessário, peça o apoio e dedicação deles.
– Entenda que a distância física apenas altera a forma de convivência entre pais e filhos, e não significa a perda de proximidade.