Os riscos de queda são sempre uma ameaça para os idosos.
Risco de queda dos idosos: as estatísticas do Sistema Único de saúde mostram que 30% dos idosos caem uma vez por ano.
A parte mais assustadora deste número é o fato das quedas ocorrem em casa, lugar que deveria representar maior segurança.
Os estudos apontam que existe mais chance de haver novas quedas para aqueles que sofreram uma nos últimos seis meses.
A situação nos faz pensar sobre quais cuidados são necessários para manter nossos amados velhinhos em segurança.
Por isso, antes de tudo, é importante conhecer os fatores de risco e enquadrar as medidas preventivas de acordo com a realidade.
O mesmo estudo do SUS indica que o risco de queda é maior para as mulheres e as fraturas, por consequência de queda, aumentam com a idade.
Entre as mulheres, as quedas resultam em fraturas em 40% dos casos e 28% para os homens.
Outro ponto é a dificuldade em conseguir ajuda.
A maioria dos idosos não consegue se locomover para pedir ajuda, basicamente, chegar ao telefone após um tombo.
Isso acarreta a demora por socorro, culminando em horas de espera com dor e angústia.
Esses acidentes seriam facilmente evitados se pudéssemos evitar os locais onde eles acontecem com mais frequência, mas não é tão simples.
Os riscos de queda são sempre uma ameaça para os idosos
Os tombos ocorrem em maior número no banho ou em áreas de piso liso e baixa aderência.
A melhor dica possível é preparar os caminhos, transformando todo e qualquer obstáculo em facilidade.
Escada é frequentemente motivo de queda, por isso, quando for viável, é recomendável que sejam evitadas.
As lesões mais comuns são fraturas de membros, como fêmur e punho.
Acredita-se que ao ter uma primeira queda, geralmente o idoso sofre outra pela segunda vez.
Por conta disso, é comum o idoso ficar inseguro e com medo de caminhar.
As quedas são um dos maiores problemas do envelhecimento, já que acontecem de repente pela primeira vez e achamos, muitas vezes que é normal e foi apenas um descuido.
Mas isso não é verdade.
Se este problema não for cuidado ele se tornará frequente até o ponto que causará um susto e suas consequências serão ainda maiores.
É muito importante procurar um geriatra, que é a especialidade médica que conhece bem esse problema e sem dúvida começará a investigar suas possíveis causas, que variam desde um óculo inadequado até um problema ortopédico.
Se você está passando por esse problema, veja como é o ambiente onde reside a pessoa, como está a iluminação, como está a passagem (tem tapetes, mesa de centro, tem que fazer muitos desvios), se onde fica sentado está muito baixo, se começou a tomar algum medicamento novo, como estão os calçados, se tem alguma dor nos pés, se a queda ocorreu na rua, qual o caminho que costuma fazer, tem muito buraco, muita descida… é muito importante ajudar nesse processo e tentar achar possíveis pontos de melhoria.
Muito bem, o que podemos fazer?
A atividade física tem um papel importante nesse processo, pois sabemos que uma pessoa mais forte e mais segura responde melhor a um possível desequilíbrio.
Então, a melhor coisa a se fazer é começar um programa de exercícios que envolva, força, flexibilidade e equilíbrio.
Agora, a melhor estratégia é sempre a prevenção.
No processo de envelhecimento as perdas físicas vão se acumulando e se você começa esse processo com um nível baixo de aptidão física você sentirá muito mais os efeitos do que uma outra pessoa que fez algo a respeito.
Por isso não espere, aja antes, se fortaleça, procure fazer algo pensando na prevenção.
O Avôvó sabe o que pode significar para os idosos uma queda.
Encurtar a vida!
Perder anos de convivência com a família e amigos.
Deixar de compartilhar experiências e histórias dos mais diversos assuntos.
A sociedade está refletida na forma como trata os mais velhos.
A atenção deve ser sempre redobrada, pois, apesar dos custos decorrentes de acidentes com a melhor idade serem excessivamente altos para as famílias, a perda vai muito mais longe.
Não existe fórmula mágica para evitar as quedas ou impedir que os idosos sofram acidentes, mas, certamente, assisti-los com cuidado e carinho permite que eles se sintam mais seguros e, com isso, aumenta a confiança para evitar novos tombos.
Os riscos de queda são sempre uma ameaça para os idosos
A melhor maneira de prolongar o tempo de convivência com nossos pais e avós é literalmente conviver mais com eles.
Usar nosso tempo e energia para transformar a rotina dos nossos queridos(as) em algo fácil e prático.
Agora todos sabem o que fazer.
Por aqui, estamos torcendo por você, ficando sempre em pé.
Firme e forte!