Peixes de água doce para alimentação saudável.
Peixes de água doce: o portal Família Avôvó está sempre preocupado em orientar corretamente nossos leitores e alimentação sempre é um tema de prioridade central, pois todas as medidas preventivas passam por mudanças alimentares.
Dito isso, queremos relembrar uma matéria sobre a importância de consumir peixes variados.
Sim, mais peixe na mesa significa melhores índices gerais de saúde e mais longevidade.
Portanto, segue uma lista com 16 opções para peixes de água doce:
Matrinxã
Quem:
Tem corpo alongado e coloração prateada.
Seu tamanho comercial é de 1 quilo, mas atinge até 5 na natureza.
Onde:
Sua origem é a Bacia Amazônica, mas hoje é cultivado nas regiões Nordeste e Centro-Oeste.
Como:
Apesar dos espinhos, vai bem frito, assado ou em escabeche.
Por quê:
É outro reduto de potássio, nutriente aclamado por prevenir cãibras.
Dourado de rio
Quem:
O nome é atribuído a diferentes espécies, e aqui destacamos o apelidado “rei dos rios”, que tem escamas e pode atingir 1 metro e mais de 25 quilos.
Onde:
Presente nas regiões Centro-Oeste (Pantanal), Nordeste, Sudeste e Sul.
Como:
Gorduroso e com bastante espinha, é uma delícia assado com tomates e pimenta.
Por quê:
Fornece as bem-vindas vitaminas do complexo B.
Lambari
Quem:
também chamado piaba, trata-se de um peixe de escamas que atinge até 20 centímetros.
Onde:
habita rios e lagos de todo o Brasil.
Como:
pelo tamanho pode ser consumido inteiro, eviscerado e bem fritinho.
Por quê:
entrega manganês e zinco, par de minerais indispensável para a imunidade.
Curimbatá
Quem:
Também batizado de curimatã, curimba ou papa-terra, é um peixe médio, com cerca de 60 centímetros e 5 quilos. Alimenta-se da matéria depositada no fundo do rio.
Onde:
Encontrado em todas as regiões brasileiras.
Como:
Assado, frito, acompanhado especialmente de molhos cítricos. Um recado: tem sabor peculiar e muita espinha.
Por quê:
É boa fonte de proteína.
Panga
Quem:
Conhecido como peixe-gato, é um tipo de bagre que ultrapassa 1 metro.
Onde:
Originário da Ásia, o panga consumido aqui vem do Vietnã.
Como:
Seu filé, de textura firme, rende bons grelhados.
Por quê:
Apesar de nutritivo, carrega a fama de ser contaminado por poluentes. Órgãos sanitários, no entanto, garantem que o consumo é seguro.
Truta
Quem:
São várias espécies, sendo mais comuns as que medem até 60 centímetros e pesam 2 quilos, em média.
Onde:
Embora seja nativa do Hemisfério Norte, a truta é cultivada no Brasil, nas regiões Sul e Sudeste.
Como:
A carne delicada combina com molhos de alcaparras e de amêndoas.
Por quê:
Parente do salmão, também acumula gorduras boas.
Pirarucu
Quem:
Um dos maiores peixes de escamas de água doce, pode atingir 200 quilos e ultrapassar 2 metros.
Onde:
Nativo da Bacia Amazônica, também nada na bacia dos rios Araguaia e Tocantins.
Como:
Sua carne rosada, de sabor suave, rende filés altos que podem ser aproveitados em ceviches e caldeiradas.
Por quê:
Entrega as vitaminas A e do complexo B.
Peixes de água doce – Para alimentação saudável
Carpa
Quem:
A chamada carpa-comum é uma espécie de escamas, de cerca de 1 quilo e 60 centímetros. Na natureza pode ultrapassar 1 metro.
Onde:
Oriunda de lagos e rios da Ásia, é um peixe habitual na aquicultura brasileira.
Como:
Empanada e servida com molho agridoce à moda chinesa.
Por quê:
Soma poucas calorias e, como todo pescado, é fonte de proteína.
Pacu
Quem:
Da subfamília Serrasalminae, esse peixe de escamas e corpo comprimido, em forma de disco, pode chegar a 50 centímetros e 25 quilos.
Onde:
Comum nas bacias do Pantanal e do Prata.
Como:
Nas receitas típicas, é assado e recheado com farinha e vegetais.
Por quê:
Sua carne saborosa oferece gorduras poli-insaturadas, benquistas à saúde em geral.
Tucunaré
Quem:
O nome se refere a espécies que, em média, atingem 30 centímetros e mais de 1 quilo, embora existam os mais robustos.
Sua marca é uma mancha preta próxima à nadadeira.
Onde:
Ocorre nas bacias do Amazonas, do Araguaia e do São Francisco.
Como:
É consumido frito ou assado com recheio de farofa.
Por quê:
Fonte de potássio, mineral que zela pelos músculos.
Pintado
Quem:
Peixe de couro que pode atingir 2 metros e 100 quilos na natureza.
Mas o tamanho comercial é de 2 quilos.
Onde:
Encontrado na região do Pantanal, na Amazônia, na bacia do São Francisco e no Tocantins, entre outras.
Como:
Carne branca e gordurosa, costuma ser preparada na brasa com sal grosso e pimenta.
Por quê:
Oferta minerais como magnésio e zinco.
Tambaqui
Quem:
Peixe de escamas e formato arredondado, pode alcançar 90 centímetros e atingir 30 quilos.
Onde:
Nativo da Bacia Amazônica, é capturado no Brasil, Peru, na Colômbia, Venezuela e Bolívia.
Como:
De sabor intenso, apresenta espinhas largas, as famosas e deliciosas “costelas”, que costumam ser assadas e servidas com farinha-d’água.
Por quê:
Possui ômega-3, gordura cara às artérias.
Tilápia
Quem:
Mais de 70 espécies são chamadas de tilápia. A mais popular aqui é a tilápia-do-Nilo, que atinge entre 500 e 800 gramas.
Onde:
Originária da África, já é cultivada em todo o Brasil.
Como:
Apreciada em receitas de cozidos e assados, seu filé também é um sucesso.
Por quê:
Magra, possui poucas espinhas e é fonte de minerais como o selênio, protetor das células.
Corvina
Quem:
Também chamadas de pescada-amazônica ou pescada-do-piauí, as espécies do gênero Plagioscion alcançam 80 centímetros e 4,5 quilos.
Onde:
Vive, principalmente, nas regiões Norte e Nordeste.
Como:
Sua textura delicada é boa para ceviche e para assar com recheio de farofa de banana.
Por quê:
Fonte de fósforo, nutriente importante para o sistema nervoso.
Piramutaba
Quem:
Peixe carnívoro com mais de 1 metro e cerca de 10 quilos. É produto de exportação para o mercado americano, onde é conhecido como catfish.
Onde:
Ocorre na Bacia Amazônica e na região próxima à foz do Rio Tocantins.
Como:
A carne com alto teor de gordura é usada em ensopados.
Por quê:
Entrega proteína e cálcio, nutrientes bacanas para a massa óssea e muscular.
Traíra
Quem:
Apelidada de lobó, essa espécie de escamas pode atingir 4 quilos e 60 centímetros.
Onde:
Abundante em lagoas e rios de todo o território nacional.
Como:
Costuma ser frita, mas aparece em receitas típicas de pirão. Vale atenção com a grande quantidade de espinhas.
Por quê:
Rica em cálcio e fósforo, minerais aliados contra a osteoporose.