Osteoporose – Quando se torna um problema aos idosos.
A osteoporose está ente os problemas que mais acometem os idosos.
Entender como se desenvolve a doença e as possíveis prevenções são muito importantes.
Veja a matéria!
O Família Avôvó colheu informações essenciais para aqueles que precisão saber o que é, as consequências e como prevenir.
A osteoporose é uma doença com potencial para reduzir a qualidade de vida dos pacientes podendo causar fraturas e alterações na caixa torácica, causando dificuldade de respiração, dor intensa, perda de altura e até mesmo a morte.
A doença é um grande desafio para a saúde pública, atingindo todas as classes sociais.
Os hospitais, sendo públicos ou particulares, recebem casos mais complicados e já avançados.
A população precisa entender como prevenir esse problema, pois, após avançada, a medicina convencional só consegue aliviar os sintomas e retardar o inevitável.
Osteoporose – Quando se torna um problema aos idosos
São as mulheres as mais afetadas.
Após a menopausa – processo de diminuição hormonal que causa efeitos em todo o corpo -, as células que reabsorvem o osso, chamadas osteoclastos, são mais estimuladas devido à redução dos níveis de estrógeno no organismo.
No entanto, apesar dos homens não passarem por isso, os números entre o sexo masculino estão crescendo a cada dia e a sociedade abre os olhos para um problema geral entre toda a população.
Nos casos de o paciente já estar diagnosticado, o importante é prevenir a primeira fratura, porque cerca de 20% dos pacientes apresentam uma segunda ocorrência no ano seguinte à primeira queda.
Os médicos especialistas apontam que após os 55 anos de idade a osteoporose começa a se tornar um problema sério.
Pesquisas recentes e números mundiais indicam que cerca de 50% dos homens e mulheres tem algum nível da doença, aumentando o risco de fraturas.
Apenas nos Estados Unidos são 1,5 milhão de fraturas por ano.
Como aproveitar o período de formação?
Os ossos estão em formação, ganhando massa, até o fim da adolescência e início da fase adulta.
A história natural dos ossos é o ganho de massa óssea até o fim da adolescência e início da fase adulta.
Uma alimentação balanceada e atividade física são fundamentais para maior atividade das células formadoras de osso.
Depois vamos gradativamente deteriorando o osso com o envelhecimento e basicamente vivendo a vida, sendo que esse quadro piora na falta dos hormônios sexuais (mais comum no período da menopausa e andropausa) e maior atividade das células que absorvem o osso.
Osteoporose – Quando se torna um problema aos idosos
O que aumenta a perda óssea?
Algumas causas secundárias de perda óssea como: doenças endócrinas, doenças gastrointestinais (deficiência vitamina D, doença celíaca, síndrome má absorção), medicamentos, alcoolismo, anorexia nervosa, cirurgia bariátrica e mieloma, dentre outras, devem ser lembradas.
Essas condições, sem dúvida, fragilizam o osso do indivíduo por causarem um desbalanço entre a atividade das células formadoras do osso (osteoblasto) e das células de reabsorção óssea (osteoclastos) favorecendo o aparecimento da osteoporose.
Apesar disso, sem dúvida nenhuma, o risco de fraturas está muito mais associado a história familiar e ao estilo de vida do indivíduo do que uma doença em si e alguns fatores são relevantes:
- idade maior que 50 anos,
- tabagismo,
- baixo peso corpóreo,
- baixa ingesta de cálcio,
- deficiência de vitamina D,
- inatividade,
- menopausa precoce,
- demência,
- alcoolismo e
- excesso de cafeína.
O diagnóstico pode ser feito por meio de um exame de densitometria óssea, que mede a massa óssea do indivíduo e compara com os indivíduos jovens para quantificar essa perda.
Os elementos acima são agravantes e o paciente pode não os ter, mas a partir dos 55 anos, em média, todos estão sujeitos.
Prevenção?
Os seres humanos estão com uma expectativa de vida superior aos 80 anos, por isso a melhor solução, além dos tratamentos específicos, é a prevenção.
Todos estão sujeitos a um escorregão ou um acidente.
O fortalecimento muscular é primordial para afastar os riscos e exercícios físicos como musculação, natação e Pilates são altamente recomendados após os 40 anos.
Além de fortalecimento muscular, a alimentação deve seguir alguns pontos essenciais para suprir as necessidades do organismo.
O consumo de cálcio em torno de 1.000 mg/dia, sendo o equivalente a 3-4 iogurtes para mulheres acima de 50 anos e homens acima de 70 anos.
Vale também diminuir os níveis de cafeína e suplementar a vitamina D.
O uso de medicamentos específicos e reposição hormonal são necessárias só em alguns casos, precisando de acompanhamento médico.
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