quinta-feira, abril 18, 2024
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O que a medicina ortomolecular pode fazer por você?

Alguma vez pensou ser possível prevenir doenças a partir da reabilitação celular?

E, mais, alguma vez pensou que essa possibilidade estivesse ao seu alcance?

Conheça as potencialidades da medicina ortomolecular, um método terapêutico e, sobretudo, preventivo, que tem vindo a conquistar seguidores um pouco por todo o mundo.

Afasta ameaças de doenças e promove o equilíbrio orgânico, através da reabilitação celular com base no uso de substâncias, principalmente, nutricionais.

Chama-se medicina ortomolecular e pode melhorar o seu estado de saúde, atuando antes da doença surgir, mas também quando ela já se encontra instalada.

Está a ganhar terreno num contexto de adoção de estilos de vida cada vez mais saudáveis seguidos por pessoas conscientes de que a sua saúde, presente e futura, está nas suas próprias mãos.

O que é a medicina ortomolecular?

A medicina ortomolecular ou nutrição ortomolecular é um ramo médico alternativo que se centra na reabilitação celular, ou seja, no restabelecimento do equilíbrio químico do organismo.

Segundo explica a nutricionista Iara Rodrigues «este objetivo é conseguido através do uso de substâncias e elementos naturais, tais como vitaminas, minerais, oligoelementos, aminoácidos, probióticos e coenzimas».

Substâncias «que vão permitir um reequilíbrio bioquímico, neutralizando os efeitos tóxicos e melhorando a qualidade de vida das pessoas», esclarece a especialista.

A eficácia deste ramo da medicina tem vindo a ser corroborada desde 2005 por estudos científicos internacionais que avaliam o impacto da toma de suplementos nutricionais no estado geral de saúde das pessoas.

Para que serve?

Esta especialidade serve para manter a saúde e tratar as doenças com base no uso correto dos nutrientes integrados numa determinada dieta.

O objetivo é corrigir as moléculas do organismo, promovendo o seu equilíbrio.

A prevenção é um dos pilares fundamentais da medicina ortomolecular, pois evita a emergência de vários desequilíbrios orgânicos e até mentais.

«A medicina ortomolecular analisa o comportamento celular, a maneira como a célula absorve os nutrientes e como os utiliza, para determinar o tipo de dieta mais indicado para a manutenção da saúde», afirma Iara Rodrigues.

Quais os seus benefícios?

Uma das principais vantagens da medicina ortomolecular é a sua abordagem preventiva e terapêutica holística, pois encara «o corpo como um todo interligado, justifica Iara Rodrigues.

Dada a importância que esta especialidade tem na prevenção e no tratamento de doenças, a especialista defende que deveria ser complementar a ramos médicos como a oncologia, pediatria e cardiologia, entre outros.

Até porque «a nutrição ortomolecular estuda os efeitos das deficiências agudas ou crônicas, mantidas durante um longo período de tempo, e como estas podem, isoladamente ou em conjunto, ser o motivo de diferentes doenças ou sintomas que diminuem a nossa qualidade de vida», sublinha a especialista.

Por outro lado, a medicina ortomolecular tem a mais-valia de poder atuar quer de forma preventiva quer curativa.

«A primeira mantém o equilíbrio energético bio celular, regula a célula ao aportar nutrientes e ajuda a prevenir doenças.

A segunda atua quando as carências de nutrientes celulares são manifestas, como acontece, por exemplo, na sequência de um défice de selênio (pode levar ao aparecimento de neoplasias (formação nova e anormal de tecido sem nenhuma função útil) ou de um défice de zinco (pode estar na origem de problemas de infertilidade)», especifica Iara Rodrigues.

Este ramo alternativo de medicina centra-se nas características individuais de cada pessoa, através de uma abordagem preventiva ou de uma terapêutica variável em função do seu perfil bioquímico único.

E não só!

Para tal, são consideradas «as necessidades de cada pessoa, que se supõem diferentes segundo os seus antecedentes, características fisiológicas, níveis de stress, doenças de que padeça, capacidade de absorção intestinal e genética».

A especialista explica que, para esse efeito, se procede à avaliação de parâmetros e à realização de exames, com vista à maximização das condições gerais de saúde das pessoas.

«Os exames efetuados na NewBody permitem-nos saber que nutriente(s) ou alimento(s) causam desconforto ou mal-estar, por exemplo, gástrico ou intestinal a uma determinada pessoa», esclarece Iara Rodrigues.

Quais os primeiros sintomas de uma carência nutricional?

Segundo Iara Rodrigues, os sintomas iniciais de um déficit de nutrientes podem ser muitos e diversos.

A especialista em medicina ortomolecular afirma que, por vezes, as pessoas têm sintomas que desvalorizam por não causarem grande incômodo e realça a necessidade de ter precaução.

Explica que «são indicativos de desequilíbrios nutricionais ou metabólicos e podem levar a problemas mais sérios a longo prazo».

«Exemplo disso é a falta de vitamina B5, que produz um efeito de formigueiro nas extremidades, falta de coordenação e dificuldades de concentração, sintomas que podem passar desapercebidos.

Contudo, esta vitamina é fundamental para o bom funcionamento das glândulas suprarrenais e a sua deficiência crônica pode acarretar problemas mais graves, como fadiga crônica ou depressão», acrescenta ainda.

Por que é importante o equilíbrio entre nutrientes?

O equilíbrio entre nutrientes é indispensável ao correto funcionamento celular.

De acordo com Iara Rodrigues, a carência ou o excesso de nutrientes na dieta têm ambos os efeitos perversos no organismo.

Isto porque «desequilibram o comportamento celular, danificando a sua capacidade para absorver e utilizar esses nutrientes essenciais».

Quais os fatores que podem gerar um déficit de nutrientes?

Existem vários fatores que podem contribuir para o surgimento de um desequilíbrio nutricional no organismo, alguns deles relacionados com o seguimento de um estilo de vida pouco saudável.

O que a medicina ortomolecular pode fazer por você?

Imagem de ijeab no Freepik

Os principais são:

Estresse

Leva à carência de vitaminas hidrossolúveis (B5, B6 e C), selênio e L-glutatião.

Este último tem um risco associado de bloqueio imune e manifestação patogênica.

Medicamentos

Contraceptivos, terapia hormonal de substituição, antidiabéticos, anti-hipertensivos, benzodiazepinas, antibióticos, quimioterapia podem produzir depleção de vários tipos de nutrientes.

Doenças autoimunes e situações imunológicas

Doenças como SIDA, esclerose múltipla, aterosclerose «podem provocar a carência de selênio, zinco, vitaminas A, B e caroteno, por exemplo, sendo necessária à sua suplementação, indica Iara Rodrigues.

Situações fisiológicas

Gravidez, exercício intenso e idade podem provocar um déficit de nutrientes

Na infância, por exemplo, poderá ser necessário suplementar vitamina A (chamada a vitamina da infância), necessária para a formação de epitélios e síntese de mucopolissacarídeos, bem como cálcio e ferro», exemplifica a especialista.

Café

Aumenta as necessidades de vitaminas do complexo B (sobretudo tiamina ou B1).

Álcool

Diminui os níveis de vitamina C, vitaminas do complexo B, zinco, potássio, vitamina K, magnésio e cálcio e, em simultâneo, aumenta a oxidação.

Tabaco

Contribui para o acréscimo da homocisteína no sangue (fator de risco cardiovascular) e para a redução das vitaminas do complexo B (B12, B6 e ácido fólico).

fonte: lyfestyle

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Editorial Avôvó

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