O prazer de um domingo em família.
A maioria das pessoas começa o domingo ao acordar.
Os adolescentes, entrando na vida adulta, normalmente tem o domingo mais agitado e, portanto, iniciam o primeiro dia da semana um pouco mais tarde.
Aqueles mais velhos, não o suficiente para estarem na melhor idade, tem o despertar mais cedo, no entanto não fogem da lógica de se apresentar para o domingo ao abrir os olhos.
Todos ficam distantes, os vovôs e as vovós não, dos preparativos do que podemos chamar de um verdadeiro ritual.
Sim, um ritual!
Conseguir reunir uma parte da família para uma refeição no domingo é digno de festa.
Compromissos e eventos importantes impedem a maioria das pessoas de estar com quem mais importa na vida.
Nossos queridos avôs e avós!
O único animal que tem o poder das palavras é o ser humano.
Mesmo que não fossemos somente nós os privilegiados, os animais não poderiam conhecer seus próprios avós.
Portanto, não são capazes de desfrutar de um domingo em família.
A cultura da longevidade permite que os adultos tenham tempo suficiente para compartilhar histórias e informações com as próximas gerações.
Contudo, não podemos nos enganar.
Essa permissão nos foi concedida há pouco tempo.
O prazer de um domingo em família
No século XIX, poucas décadas antes da posse de Getúlio Vargas, para termos uma noção, cerca de 3% das pessoas ultrapassavam os 60 anos.
Atualmente, graças ao avanço da ciência, a expectativa de vida no Brasil é significativamente maior – por volta de 75 anos – e muitos pesquisadores já apontam que estamos vivendo o “século dos avós”.
O que significa ter um neto?
Uma localização privilegiada na vida de uma pessoa.
Essa talvez seja a melhor definição de ser avó.
Totalmente diferente de quando somos pais, pois são muitas as responsabilidades que envolvem a criação de um filho.
Apoiar e educar sem oprimir, se auto responsabilizar pelos erros cometidos por ele e buscar, na ciência da tentativa e erro, a melhor maneira de conduzi-lo para a vida adulta.
Por isso, tornar-se avó consiste em compreender a arte de utilizar as experiências positivas e negativas já adquiridas anteriormente e com muita sutileza auxiliar na criação dos netos.
Não é possível medir o valor dos conselhos vindos daqueles que nos amam e tem mais experiência, mas, na maioria dos casos, os filhos estão tendo dificuldades na convivência com as crianças.
Eles sempre precisam de apoio, reconhecimento e proteção, ainda que teimem em não aceitar.
O aprendizado está envolvido em todas as etapas da vida.
Sempre estamos aprendendo mais e mais.
Até mesmo quando um neto entra em nossas vidas.
Devemos renunciar a velhos costumes para estarmos mais com eles – nossos queridos netos.
Deixar que eles apresentem a arte de viver nesse novo mundo que surge para que possamos lhes ensinar como não tropeçar nas pedras do passado.
Seja mais receptivo!
Não importa quem seja e onde seja.
No domingo em família, na rua com os vizinhos ou, até mesmo, com os próprios netos.