O perigo e riscos que o sal causa.
A alimentação correta é um dos fatores que têm maior influência na saúde e bem-estar do idoso.
Pode prolongar anos de vida.
Porém um alerta importante para todas as idades é: o sal deve ser consumido de forma moderada, para que ele não represente perigo ou risco à sua saúde.
Segundo a nutricionista de Santo André, Gislene Rocha, as pessoas consomem diariamente cerca de 12g, valor muito acima do que é recomendado.
“O ideal é que o consumo se resuma entre quatro e seis gramas por dia”, afirma.
O perigo de um consumo exagerado, principalmente pelo os idosos, são a tendência de reter mais sódio e com isso desenvolverem a hipertensão.
O funcionamento dos rins também pode ficar comprometido.
Outro fator é que consumir produtos ricos em sal tende a provocar sede o que gera um aumento na ingestão de refrigerantes e refrescos adoçados.
Ocasionando, por exemplo, alterações de peso.
“Há uma estimativa de que 75% do sal que consumimos vêm de alimentos processados industrialmente: molhos, produtos em conserva, embutidos etc.
Estes contêm muito sal.
Os outros 30% vêm dos alimentos naturais e do que colocamos nos alimentos”, indica Gislene.
Dica:
Os alimentos enlatados e embutidos já contêm sal.
Por isso o ideal é não adicionar ainda mais durante o seu preparo.
São estes: milho, ervilha, salsicha, hambúrguer, frios, etc.
Os idosos que levam um estilo de vida sedentário e abusam do sódio nas refeições, possuem risco que vai além das doenças cardíacas.
Evidências sugerem que o excesso de sal e a falta de exercícios físicos são prejudiciais à saúde cognitiva na terceira idade.
A seguir iremos falar mais sobre esse tema.
Um estudo recente acompanhou o consumo de sal (sódio) e os níveis de atividade física de 1.262 idosos saudáveis (homens e mulheres de 67 a 84 anos) naturais de Quebec, Canadá, durante três anos.
Os níveis de consumo de sal foram determinados altos, médios ou baixos com base em um questionário de frequência alimentar que cada um deles respondeu.
Baixa ingestão de sal foi definida como aquela que não ultrapassa 2,263mg/dia, já a ingestão média: 3,090mg/dia e a alta: 3,091 mg/dia para cima (o valor máximo alcançado foi 8,098mg/dia).
Os resultados mostraram que uma dieta rica em sal, combinada a pouca atividade física, é prejudicial para o desempenho cognitivo de adultos mais velhos.
Há pouco tempo, resultados de outros estudos revelaram que o declínio mental está associado ao estilo de vida insalubre, que diz que mais de 50% dos casos de Mal de Alzheimer sofrem influência de fatores como hipertensão e tabagismo.
O perigo e riscos que o sal causa
Uma dieta sem sal previne contra a demência
Além de ter atenção aos primeiros sinais da doença de Alzheimer, uma dieta rica em oleaginosas (como castanhas, nozes e amêndoas), peixes e legumes diminuem significativamente as chances de que uma pessoa desenvolva o Mal de Alzheimer.
Essa conclusão foi tirada da análise, feitas por pesquisadores, das dietas de 2.148 adultos americanos com mais de 65 anos.
Durante os quatro anos de duração do estudo, 253 dos adultos do grupo desenvolveram o Mal de Alzheimer.
Foi possível, então, perceber um padrão: aqueles cuja dieta incluía oleaginosas, peixes, aves, frutas, verduras e que consumiam menos sal e laticínios gordurosos e carne vermelha apresentaram menos chances de desenvolver a doença.
Adaptar o estilo de vida à medida que se fica mais velho – fazendo exercícios regularmente, prestando atenção à dieta e mantendo uma vida social ativa – pode reduzir os riscos do Alzheimer.
No entanto, lembre-se, não há dieta ou estilo de vida que elimine esses riscos por completo.
VôVó, controle o consumo para que você tenha sempre sua saúde preservada.