O café da manhã ideal para quem passou dos 60 anos.
O café da manhã, segundo especialistas, indicam os alimentos que devem fazer parte do café da manhã e que ajudam a repor as perdas de nutrientes na terceira idade.
Saborear um café da manhã completo (e rico!) é fundamental para começar o dia com o pé direito.
Idosos se desnutrem por três fatores: fisiológico, patológico e social.
A diminuição do olfato e do paladar é responsável pela redução do apetite, o que pode levar à anorexia.
Segundo Lauro Araki, nutrólogo e oncologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Marcelino Champagnat e Clínica Sugisawa, usar remédios por muito tempo também dificulta a alimentação, assim como o sentimento de solidão.
Por causa do metabolismo, que se torna mais lento com o passar dos anos, o organismo precisa não só de vitaminas e minerais, mas também de carboidratos e proteínas diariamente, completa o especialista.
Saborear um café da manhã completo (e rico!) é fundamental para começar o dia com o pé direito.
Pelo menos três vezes ao dia, o idoso deve consumir fontes de cálcio.
Os melhores horários da ingestão deste mineral são no café da manhã e nos intervalos das refeições, pois o elemento é melhor absorvido quando não compete com outros nutrientes, como o zinco e o ferro.
Os carboidratos também devem estar presentes no café e em outras refeições.
Eles são fonte de energia, usados pelo corpo tanto para uma simples caminhada como para o bom funcionamento do cérebro.
Pães, arroz, feijão e batatas são exemplos de alimentos ricos em carboidratos e vale lembrar que os integrais são sempre mais saudáveis.
Além da alimentação, existe um ingrediente essencial no dia a dia: água.
A hidratação ajuda a manter o corpo saudável e evita sintomas como a cãibra.
Por isso, trocar o café pelo chá, na refeição matutina, pode ser interessante, pois a cafeína prejudica a absorção de cálcio dos ossos.
O café da manhã ideal para quem passou dos 60 anos
Obstáculos
Embora pareça fácil, a rotina alimentar de quem passou dos 60 anos apresenta obstáculos.
Um deles é a prótese dentária, que torna a mastigação mais delicada.
As papilas gustativas também se atrofiam e a percepção dos sabores é reduzida, alerta Thaís de Brito, nutricionista do Spa Estância do Lago e Bárbara Peters, pesquisadora da Faculdade de Saúde Pública da USP e membro da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso).
O resultado é querer salgar ou adoçar demais a refeição.
Nesse período da vida é comum perder o interesse pela comida, o que favorece a desnutrição e o surgimento de doenças.
Como uma forma de ajudar a reconquistar o paladar, temperos, são bem-vindos, como orégano e especiarias, para realçar os alimentos.
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