Canjica amarela ou branca – Quais as diferenças?
A canjica é amada em muitas partes do Brasil, sendo versátil em diversas receitas.
Além disso, combina não somente com as festas típicas de junho/julho, mas para aquecer no inverno.
Dá para prepará-la com amendoim, canela, milho verde, paçoca, castanhas, entre outros.
Em algumas regiões do Brasil, a canjica é conhecida como mungunzá, principalmente no Nordeste.
Mas ainda existe a canjica branca e a amarela, confuso, não é?
Mas isso que faz deste país um lugar rico, não apenas na culinária, mas também em cultura e nos mostra o quanto somos diferentes!
Mas o que seria então a canjica e o que seria o mungunzá (canjica amarela)?
Mungunzá:
Iguaria feita de grãos de milho (geralmente branco) cozidos em caldo açucarado, algumas vezes com leite de coco ou de gado, a que se junta polvilho com canela.
Típico da culinária dos Sertões, muito saboreado na Bahia, o Mungunzá é um excelente mingau de grãos para ser saboreado desde o Café da manhã, quando se toma quente, até como sobremesa, servindo-o gelado.
A variação linguística é manguzá, mugunzá, munguzá.
Canjica:
A canjica é uma iguaria típica da culinária brasileira.
Embora seja consumida o ano inteiro.
O termo é oriundo do quimbundo kanjika.
No preparo dessa especialidade leva-se também leite de vaca, margarina, açúcar, água, leite condensado, leite de coco, pau, pó ou raspas de canela.
A canjica é servida quente ou gelada.
A canjica terá variação de cor de acordo com a época de colheita e seleção de milho, sendo a amarela muito utilizada no preparo de bolos e a branca para a tradicional canjica com leite.