Ginseng – Bom para o coração e cérebro.
Planta tem ação anti-inflamatória e reduz o estresse e a fadiga.
Cultivada no oriente cuja raiz é a parte mais consumida.
Existem vários subtipos desta planta, sendo que o principal é o panax ginseng.
Ela é boa para a saúde do coração, o cérebro, tem ação anti-inflamatória, diminui o estresse e reduz a fadiga.
Principais nutrientes do ginseng
Conta com vitaminas B1, B2 e B3, que agem no metabolismo da glicose, dos ácidos graxos e aminoácidos, ou seja, ajuda o organismo a utilizar essas substâncias com eficiência.
A vitamina B12, importante para a formação das células vermelhas do sangue e desenvolvimento e manutenção das funções do sistema nervoso, também está presente no ginseng.
A planta, tanto a raiz quanto o caule, também possui ferro, que previne anemia, cobalto, magnésio, necessário para a constituição e bom funcionamento dos neurotransmissores manganês, que tem ação antioxidante e cobre, que ajuda na absorção do ferro.
Apesar de ter todos esses nutrientes, ele realmente se destaca pela presença de saponinas que contam com um forte efeito anti-inflamatório, isto porque elas diminuem as chamadas citocinas pró-inflamatórias, bloqueando parte de sua ação que causa inflamação.
Benefícios comprovados
Bom para o coração:
É benéfico para o coração de diversas formas.
Sua ação anti-inflamatória previne a aterosclerose, distúrbio que ocorre quando há o acúmulo de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias que formam placas.
Além disso, a planta proporciona a dilatação dos vasos sanguíneos, permitindo que o sangue chegue mais facilmente ao cérebro.
Alguns estudos ainda apontam que o ginseng ajuda a diminuir os níveis de colesterol, isto porque ele faz com que uma parte maior do colesterol seja absorvida pela bile.
A planta também ajuda a elevar o colesterol bom, HDL.
Bom para o cérebro:
Como o ginseng ajuda na dilatação dos vasos sanguíneos, ele faz com que mais sangue chegue ao cérebro, o que pode até melhorar a concentração.
Além disso, a planta diminui as inflamações dos neurônios, evitando assim a degeneração cerebral e doenças como o Parkinson e o Alzheimer.
Ação anti-inflamatória:
Existem dois tipos de inflamação no nosso organismo, uma delas é aquela em decorrência de traumas.
Já a outra que acontece devido à produção de citocinas pró-inflamatórias, que acontece em casos de diabetes e obesidade, por exemplo.
Ele age combatendo a inflamação.
Diminui o estresse:
Ele age sobre a glândula suprarrenal que estimula a produzir o cortisol, principal hormônio do estresse.
Reduz a fadiga:
Ele reduz a fadiga ao estimular o sistema nervoso central, regulando ou aumentando as funções cerebrais.
Bom para pacientes com câncer:
Alguns estudos preliminares realizados em animais observaram que em casos de câncer, o consumo do mesmo melhora a qualidade do sono e o apetite do paciente.
Como consumir o ginseng
Apesar do caule também conter saponinas, a parte do ginseng que normalmente é ingerida é a raiz. Ela pode ser consumida nas formas de pó, extrato, capsula e tintura.
O pó pode ser adicionado em sucos, sopas e em outros alimentos.
Contraindicações
Como o ginseng interage com medicamentos antidepressivos, anticoagulantes e para ansiedade, pessoas que ingerem qualquer um desses remédios deve evitar o consumo da planta.
Hemofílicos, crianças, gestantes e lactantes também devem evitar o consumo de ginseng.
Pessoas que irão fazer uma cirurgia devem suspender o consumo dele uma semana antes do procedimento e três dias após.
Efeito colateral
Quantidade recomendada
A quantidade recomendada de pó de ginseng é entre cinco e dez gramas.
Quem for ingerir a raiz em si, deve ficar entre um e dois gramas.
Não consuma o ginseng por mais de oito semanas seguintes.
Riscos do consumo excessivo
O consumo excessivo de ginseng pode causar uma série de complicações como causar nervosismo, hipertensão, erupção na pele, insônia, diarreia, diminuir prejudicar o sistema imunológico e interferir na coagulação sanguínea.
Fontes consultadas:
. Nutrólogo Roberto Navarro
. Nutrólogo e homeopata Silvio Laganá de Andrade, diretor da Clínica Aspin
fonte: minha vida