Farinha de mandioca – Veja diversos tipos e benefícios.
Poucas comidas são tão brasileiras quanto a mandioca.
Principal uso da raiz, sua farinha era consumida pelos nativos antes do descobrimento.
Rica em variedades, continua presente nas melhores cozinhas do país.
Propriedades
Rica em ferro, cálcio e potássio, a farinha de mandioca é também bastante calórica.
Uma porção de 100 gramas do alimento contém 340 calorias, 94% das quais vêm dos carboidratos.
São, portanto, cerca de 80 gramas de carboidrato refinado em 100 gramas do alimento, o que torna a farinha de mandioca um dos alimentos mais ricos em carboidratos que temos à nossa disposição.
É também uma boa fonte de vitamina B6, manganês, magnésio e ferro.
Duas colheres da farinha fornecem 110 calorias, 2,1 gramas de fibra alimentar, 0,5 g de proteínas e 0,1 g de lipídios (gorduras).
Benefícios
Não é só para fazer farofa que serve a farinha de mandioca – confira alguns dos principais benefícios para a dieta e para a saúde:
Fonte de energia rápida
Pode ser um ótimo alimento para quem está precisando de energia rápida para suas atividades.
Como é rica em carboidratos, a farinha de mandioca é convertida rapidamente em glicose, o combustível essencial para todos os processos do organismo, como contração e recuperação muscular.
Exatamente por ser uma fonte de energia rápida, a farinha de mandioca provoca alterações bruscas nas taxas de glicose, o que a torna um alimento a ser evitado por diabéticos e obesos.
Promove o bem-estar
Você pode até não emagrecer com ela, mas certamente irá se sentir melhor após seu consumo.
Isso porque a farinha de mandioca é fonte de triptofano e vitamina B6, dois dos nutrientes necessários para a produção de serotonina.
E para que serve a serotonina?
Entre outras funções, a serotonina serve para melhorar o humor, aliviar o estresse, reduzir o risco de depressão e até mesmo combater a vontade de comer doces.
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É pobre em gorduras
Um dos maiores benefícios é a ausência de gordura em sua composição.
Em um mundo repleto de alimentos ricos em gordura saturada, a farinha de mandioca oferece uma opção saudável de carboidratos e vitaminas sem o acompanhamento indesejado do colesterol e das gorduras saturadas.
É fonte de fibras
Apesar de não ser a farinha mais rica em fibras, ainda assim ela é uma boa fonte do nutriente.
As fibras são importantes porque ajudam a manter a saciedade por mais tempo e estimulam o funcionamento intestinal.
Para quem está fazendo dieta, isso significa uma melhor eliminação de toxinas e a diminuição das temidas inflamações.
Não inflama
O glúten presente nela é riquíssimo em gliadina, uma proteína que não é muito bem assimilada pelo nosso organismo e pode causar a inflamação da parede intestinal.
Além de poder causar infecções, essa condição pode levar ao ganho de peso e até ao aparecimento de câncer de colón.
Um dos benefícios da farinha de mandioca é justamente não inflamar, e ela pode ser utilizada por celíacos e todos aqueles com alergia à proteína do trigo.
Conheça e saiba a diferença entre os diversos tipos de farinha de mandioca.
Há tantos tipos, variando com o modo de preparo (na água ou seca), granulometria e ponto de torra, que fica difícil escolher entre elas.
Feito isso, é arregaçar as mangas e preparar bolos, pães, cuscuz, moquecas ou simplesmente, polvilhar sobre um bom prato de feijão.
Farinha de beiju
Feita com a goma da mandioca, tem aspecto flocado.
Na Bahia, é consumida no café ou no leite, com rapadura.
“Levada ao forno com coco ralado e açúcar, pode ser usada como granola”.
Farinha-d’água
Também conhecida como de puba, é feita com a massa da mandioca fermentada (ou pubada) e peneirada.
Seca, crocante e ácida, é usada em bolos, bolinhos, cuscuz, pirão e para acompanhar moquecas.
No Norte, come-se de manhã como açaí.
Farinha gomada
Ideal para pirões, é fina, com boa quantidade de polvilho (amido da mandioca).
No Sul, tem granulação finíssima e é comida com o barreado (ensopado de carne típico do Paraná) e usada nos pirões catarinenses.
Farinha seca
“O termo remete ao modo de fazer, é usado para farinhas que não amolecem na água”, diz o sociólogo Carlos Alberto Dória.
Tem diversas granulações.
É a farinha comum, de mesa, também conhecida como de raspa, usada para fazer farofa.
Farinha de copioba
Seca e fina, é feita na Serra de Copioba, Bahia.
Branca ou amarela, é usada como farinha de mesa.
fonte: casa e jardim e mundo boa forma