Como está o seu nível de vitamina D?
A falta de vitamina D pode gerar muitos problemas no organismo.
A pessoa pode estar se sentindo cansada e associar a situação a outras coisas, mas o problema pode ser mais fácil de resolver.
Entenda melhor o tema!
O sol não sempre apenas para deixar a pele bronzeada.
A exposição moderada e contínua aos raios solares pode evitar doenças graves, como o raquitismo – para as crianças – e a osteoporose – para os adultos.
A não exposição ao sol pode gerar deficiência de vitamina D, aumentando a probabilidade de doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.
A especialista no assunto, Marise Lazaretti Castro da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia), afirma que a vitamina D atua principalmente na saúde dos ossos e na força muscular.
A falta ou deficiência de vitamina D pode aumentar o risco de osteoporose e consequentemente maior risco de fraturas.
Em longo prazo, a baixa deste nutriente aumenta o risco de câncer de cólon, mama e próstata, doenças cardiovasculares, como hipertensão e diabetes.
Há estudos que também ligam a vitamina D à artrite reumatoide e esclerose múltipla, mas ainda não há comprovação total.
Não precisamos ir muito longe, recentemente a Unifesp realizou uma pesquisa em São Paulo, os resultados foram assustadores.
Cerca de 40% dos jovens e adultos pesquisados estão com índice de vitamina D abaixo do ideal.
No caso dos idosos, a situação se agrava ainda mais, pois, possivelmente devido ao medo dos raios solares, o número chega aos 80%. Lazaretti afirma, “é reflexo de a falta de oportunidade de as pessoas em poder viver ao ar livre”.
Como está o seu nível de vitamina D?
Vale ressaltar:
Pessoas que usam anticonvulsivantes – para combater crises de epilepsia – ou que sofrem com câncer de pele devem recorrer ao suplemento.
Os nutricionistas também alertam para alimentos com vitamina D, mas afirmam que a quantidade presente não é o suficiente, podendo atingir 20% da quantidade necessária.
Além disso, estudos mostram que, nos últimos 30 anos, a concentração de nutrientes das frutas, carnes e vegetais caiu em torno de 50%.
Por isso, por mais que você se alimente bem, ainda será necessário se expor ao sol.
Quais são os sintomas e como repor?
O paciente vai sentir os reflexos no corpo, sendo dor no corpo, fraqueza, desanimo e dores de cabeça os mais frequentes.
No entanto, apenas um exame de sangue poderá dizer se o paciente tem ou não falta deste micronutriente.
Isso não significa que a própria pessoa não possa se questionar: eu tomo sol todos os dias?
Quanto tempo eu fico no sol?
Estou com ou sem filtro?
Vale ressaltar que quanto mais escuro é a tonalidade da pele, maior é a dificuldade de absorver a vitamina pelos raios solares.
As pessoas que já sofrem com deficiência em vitamina D não conseguem recorrer a alimentação.
Nesses casos, a alternativa é o suplemento, porém, esta reposição deverá ser acompanhada por um profissional.
A automedicação é um erro.
Os suplementos específicos podem ser considerados uma espécie de remédios, portanto, como sempre alertamos, procure um profissional da nutrição.
Há casos de intoxicação por excesso de suplementação.
Além disso, a longo prazo, o excesso pode aumentar níveis de cálcio no sangue e a pessoa pode ter náuseas, vômitos, urinar muito e desidratação.
A importância do equilíbrio nutricional!
Não estamos falando apenas da vitamina D, são muitas as vitaminas e minerais que precisam ser monitorados.
Em entrevista, Valéria Goulart, professora de nutrologia da Unifesp, afirma que estes micronutrientes são muito importantes para a manutenção da função metabólica do corpo.
Alerta que é embasado pelos dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) apontam que mais de dois bilhões de pessoas têm deficiências destes micronutrientes no organismo.
Os sintomas de deficiência nutricional podem ser muito variados, os mais recorrentes são: dificuldades de memorização e aprendizado, queda de cabelo, unhas quebradiças, cansaço, baixa residência a doenças, falta de apetite, apatia, sonolência, mau humor e até irritabilidade.
O lado bom está no fato do diagnostico ser realizado apenas com um exame de sangue, mas os brasileiros estão se alimentando mal e, cada vez mais, reduzindo a ingestão de vitaminas e minerais do organismo.
O ideal é formar pratos coloridos, contendo vitaminas e minerais de forma abundante.
Legumes, salada variada e proteína pouco gordurosa.
Seguir esse roteiro é sinônimo de bem-estar, disposição e saúde para aproveitar o melhor que a vida pode oferecer.
Como está o seu nível de vitamina D?
Opções para melhorar os níveis de vitamina D com alimentos, além disso essas são opções saudáveis:
Salmão:
Nossa primeira opção está entre os peixes mais saborosos e ainda é rico em vitamina D.
O peixe possui uma quantidade razoável de vitamina, podendo auxiliar bastante quando consumido uma vez por semana.
Além disso, o peixe de águas frias é rico em ômega 3.
Vale ressaltar, o salmão pode ser consumido de várias formas e suas propriedades sempre se mantém – o que o torna muito versátil e fácil de ser consumido com frequência.
Ovo:
Eis aqui um alimento que sofreu injustiças.
O ovo é essencial para aqueles que querem manter uma dieta saudável, rica em proteínas e vitamina D. Vale ressaltar: é a gema que possui uma quantidade razoável da vitamina D e complexo B.
Dois pontos: faça o consumo dele cozido – sempre melhor – e não é recomendado seu consumo cru – devido a salmonela.
Ostras:
Ricas em vitamina D, proteínas e geram muita energia para o dia a dia.
Além disso, as ostras possuem fontes minerais, como o zinco.
O zinco é cicatrizante e anti-inflamatório.
Portanto, as ostras são uma excelente opção.
Cogumelos Shitake:
Aquisição recente do cardápio brasileiro, mas está entre os alimentos com maior concentração de vitamina D, inclusiva entre os itens conhecidos pela medicina chinesa.
Chama muita atenção, pois não possui apenas vitamina D: rico em antioxidantes, combatendo os radicais livres; diminui a chance de gripes e resfriados; pode até prevenir doenças como o câncer.
Como se não bastasse, existem estudos que associam o consumo dele com o aumento de colesterol bom e redução do colesterol ruim.
A recomendação dos médicos é que o consumo ocorra ao menos uma vez na semana, de preferência na hora do almoço.
A sardinha também é excelente para a perda de peso e para o ganho de massa muscular.
Como está o seu nível de vitamina D?
Sardinha:
Já falamos do salmão, mas outro peixe que vale a pena ser consumido é a sardinha.
Não apenas pela vitamina D: poucas calorias, baixo nível de gordura e preço acessível.
A lista de benefícios é enorme e a sardinha pode proporcionar elementos essenciais aos idosos, como proteínas, antioxidantes e ômega 3.
Faça preferência pela opção in natura, mas, caso não seja possível, as enlatadas também geram benefícios.
Laranja:
Mais conhecida pela abundância em vitamina C, a laranja é excelente para prevenir o corpo de doenças e fortalecer o organismo.
No entanto, como se não bastasse, ainda é rica em vitamina D.
Além disso, como se trata de uma fruta cítrica, ajuda na digestão, diminuindo o esforço do estômago.
Atum:
A terceira dica de peixe.
Sim, os peixes são essenciais na alimentação de qualquer pessoa e principalmente dos
idosos.
O atum é fácil de ser incrementado na dieta, gerando maior ingestão de proteínas, ômega 3 e a vitamina D.
Leite e queijos:
Não chegam a possuir tanta abundância quanto os peixes, mas o leite/derivados – como os queijos – são ricos em vitamina D.
No entanto, apesar de possuir menos quantidade da vitamina, eles são consumidos quase que diariamente pela maioria da população.
Vale lembrar que algumas pessoas têm intolerância a lactose e isso permite que eles consumam apenas produtos sem lactose.
Carnes:
As carnes em geral são ricas em vitamina D.
O fígado, por exemplo, é o líder nesse quesito, mas todas elas possuem em algum nível a vitamina em sua composição.
Além disso, é através das carnes que há mais consumo de proteínas, essenciais para quem quer perder peso ou mesmo quem precisa ganhar massa muscular.
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Obs: Lembre-se de falar com seu médico qual a composição ideal de suplementação. Não se automedique