quarta-feira, abril 24, 2024
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Asma na terceira idade – Requer cautela e supervisão.

O que é a asma?

asma é uma das doenças respiratórias mais comuns em todo o mundo.

São pelo menos 300 milhões de pessoas com asma no mundo e uma taxa de mortalidade que chega a 250 mil pacientes por ano.

No Brasil, pelo menos 20 milhões de pessoas sofrem com a doença.

asma é uma doença crônica causada pela inflamação dos brônquios.

Tal inflamação ocasiona o fechamento das vias aéreas, prejudicando a respiração.

Seus sintomas são: tosse seca e irritativa, chiado, desconforto no peito e falta de ar (fonte: Novartis)

É possível iniciar uma asma na terceira idade?

A asma na terceira idade

Sim.

Uma crise pode surgir pela primeira vez após os 60 anos de idade, ou ainda, uma pessoa que teve asma na infância pode voltar a ter sintomas na terceira idade.

Mas, é importante observar que uma pessoa idosa pode ter falta de ar, tosse ou chiados e não ter asma.

Por isso, deve-se ter o cuidado de procurar um médico especialista para confirmar o diagnóstico

A asma é diferente na pessoa idosa?

Não, a asma tem as mesmas características.

No entanto, a pessoa idosa apresenta alterações decorrentes da idade que influenciarão na evolução da asma e na resposta ao tratamento.

O tratamento da pessoa idosa é diferente?

Não, o tratamento da asma do idoso, teoricamente, é igual ao de qualquer pessoa.

Ou seja, são utilizados remédios aliviadores (broncodilatadores) e remédios controladores (corticoides inalados).

A forma de lidar com a medicação é que pode ser diferente em função das especificidades devido à idade.

A fisioterapia respiratória é de grande ajuda para o controle das crises.

Como é a crise na pessoa idosa?

As crises no idoso não são diferentes.

No entanto, devem ser detectadas e tratadas o mais precocemente possível para que se possa evitar complicações.

Raríssimas vezes uma crise já começa forte.

É preciso aprender a reconhecer os primeiros sinais e aprender a combatê-los para evitar complicações.

Como uma crise se inicia?

A asma na terceira idade

O início de uma crise de asma varia para cada pessoa, e tanto pode ser uma tosse seca, insistente quando ri, como pode ser uma sensação de “peito preso”, cansaço fácil, pigarro persistente e inquietação.

E se a crise não melhora?

A crise de asma pode evoluir com chiados no peito, respiração dificultada e tosse.

Se mesmo após o início da medicação os sintomas não melhoram, ou ainda, se surgem suores frios, dificuldade em falar, caminhar e alimentar-se, respiração entrecortada, ofegante ou se as unhas e lábios estão arroxeados, cuidado: é hora de procurar um pronto socorro.

Não adianta insistir com as medicações caseiras nem aumentar a dose por conta própria.

Idosos podem usar “bombinhas”?

O tratamento no idoso, se possível, deve ser feito preferentemente por via inalada (como as nebulizações e as “bombinhas”).

Ao contrário do que se pensa, os remédios inalados têm efeito rápido e são menos absorvidos pelo sangue, com menores efeitos colaterais.

Apesar da fama de que bombinhas fazem mal ao coração ou viciam, elas constituem um meio seguro de tratá-la nos idosos.

A cortisona pode ser usada em idosos?

A asma na terceira idade

A cortisona, ou corticoide, é uma grande arma no tratamento da asma, pois tem potente efeito anti-inflamatório no controle das crises agudas e fortes, além de recuperar a ação das medicações broncodilatadoras, melhorando o estado da crise de asma.

Existe relação da asma com outras doenças e medicamentos?

Sim.

Por exemplo: algumas doenças são mais frequentes na pessoa idosa e necessitam de medicamentos que podem provocar crises de asma.

É o caso do glaucoma, onde os colírios à base de substâncias chamadas de betabloqueadoras podem provocar broncoespasmo.

Outros remédios, como por exemplo, o ácido acetilsalicílico, alguns anti- inflamatórios e anti-hipertensivos (betabloqueadores), podem provocar crises de asma.

Além disso, existem doenças já apresentadas pelo idoso que podem piorar crises, como é o caso do refluxo gastresofágico e das hérnias de hiato.

A rinite alérgica, quando associada, deve ser sempre tratada, pois a sua presença tende a agravar a asma.

Fontes: Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia do Rio de Janeiro e você e a asma.

Editorial Avôvó

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