Apendicite ou o apêndice é um órgão simples e pode ser retirado, mas quando está sofrendo de inflamação pode gerar complicações.
O grande problema é quando o paciente acaba negligenciando os sintomas.
O apêndice é o local onde acontece a apendicite.
Você certamente já ouviu alguém falar disso e faz muito sentido entender melhor para não confundir com outros problemas.
O Avôvó vai explicar o que caracteriza, os sintomas, as causas e as melhores formas de tratar.
Mesmo quem nunca passou por ela sabe que é uma doença dolorosa, por isso, leiam com atenção e não deixem de consultar um médico especialista.
A definição!
O apêndice é um órgão que fica localizado no lado direito da barriga e possui uma ligação direta com o intestino, portanto, como principal causa de inflamação, a entrada de fezes é sempre um risco, causando o desenvolvimento excessivo de bactérias.
Por isso, como você deve imaginar, a apendicite é caracterizada como uma forte inflamação do apêndice, causando uma dor muito intensa no lado direito do abdômen.
A principal forma de tratamento da apendicite é justamente a retirada do apêndice, que deve ser feita o mais rápido possível através de um processo cirúrgico, visando afastar os riscos de problemas mais graves.
Como tratar e sintomas!
Após atestada a inflamação, o procedimento para a retirada do apêndice deve acontecer o mais cedo possível!
Por isso, o mais indicado é ir ao hospital mais próximo para fazer uma avaliação mais detalhada do problema e obter o diagnóstico que pode confirmar ou não.
Os principais sintomas de apendicite são:
- Dor intensa na região abdominal;
- Febre baixa constante;
- Desconforto no lado direto da barriga;
- Diarreia;
- Náuseas;
- Inchaço na barriga;
- Excesso de gases;
- Vômitos;
- Perda de apetite;
- Mal-estar frequente;
- Prisão de ventre.
Quando a dor permanece por mais de um mês, os especialistas chamam de apendicite crônica, sendo um problema mais comum entre as pessoas com mais de 40 anos de idade.
Ela acontece lentamente, e os seus sintomas podem ser amenizados com tratamento à base de analgésicos e/ou anti-inflamatórios, mas isso depende de uma prescrição médica.
O diagnóstico!
No primeiro momento, o pelo médico possivelmente vai fazer uma análise palpatória, além de coletar os sintomas que o paciente relatar, mas apenas exames mais detalhados – os laboratoriais – poderão decidir o diagnóstico e o desenvolvimento:
- Exame de sangue – Visa avaliar a quantidade de células brancas;
- Teste de urina – Visa avaliar se os sintomas não são por uma infecção urinária;
- Ultrassom abdominal – Vista avaliar através de imagens computadorizadas alguma possível dilatação e inflamação do apêndice.
Outro opção é o teste caseiro, não muito assertivo, mas pode servir como primeiro indicio.
Você vai deitar de barriga para cima e em seguida pressionar com uma das mãos o lado direito na barriga.
Caso a dor seja muito forte e demore a aliviar depois que paramos, pode ser um indicador bem forte de algum problema naquela região.
A cirurgia!
O procedimento é chamado de apendicectomia e é a única forma de tratamento definitivo para o problema.
O médico retira o apêndice que está inflamado de forma simples, precisando apenas de um pequeno corte no abdômen e o depois de aproximadamente 3 dias o paciente já tem alta.
Negligência!
Se a pessoa não operar ou não buscar o médico quando notar os sintomas, pode ocorrer o rompimento do apêndice, caracterizando um problema chamado apendicite supurada.
Nestas condições, o número de bactérias liberadas no abdômen é altíssimo, podendo causar peritonite – inflamação da membrana que reveste a parede abdominal e cobre os órgãos abdominais – e outros problemas graves.
Veja também no Portal AVôVó: