Alzheimer – Um tema que merece a sua atenção.
O Família Avôvó entrevistou um especialista para esclarecer algumas dúvidas sobre o mal de Alzheimer.
As perguntas foram elaboradas a partir dos depoimentos recebidos e situações mais frequentes.
O vídeo em questão falará de um assunto complicado e extremamente delicado, mas, já sabendo disso, convidamos o doutor Marcelo Paoli para explicar pontos cruciais e amenizar preocupações recorrentes.
Recebemos o psiquiatra geriátrico no nosso escritório e elaboramos as perguntas através dos depoimentos que recebemos diariamente sobre o tema.
O repórter fez as perguntas e o doutor em psiquiatria respondeu com riqueza de detalhes, explorando a definição da doença, quem tem mais tendência a desenvolver a doença, fatores de risco, prevenção e exames para detectá-la.
Vale ressaltar o nível de descontração que a entrevista foi realizada.
Isso faz toda a diferença, aplicando conceitos mais humanos e menos técnicos: “Os grandes avanços científicos e técnicos no campo das ciências experimentais aplicadas à medicina e às ciências da saúde em geral vêm trazendo uma série de transformações nesses campos.
O processo de desumanização é uma das consequências do divórcio entre a medicina e as humanidades que ocorreu principalmente a partir de fins do século XIX.
Entender o desenvolvimento histórico e recolocar o papel das ciências humanísticas no contexto da formação parece ser o caminho necessário para a (re)humanização da medicina”, definição do núcleo de psiquiatria da UNIFESP.
Alzheimer – Um tema que merece a sua atenção.
Por que a doença afeta tantas pessoas?
Podemos dizer que qualquer assunto que se trate da vida é delicado.
Conviver com isso não deve ser fácil, os médicos devem possuir uma força emocional enorme e tratar das angústias, assim como tratam das enfermidades.
“As ciências humanísticas têm muito a contribuir para o desenvolvimento das ciências da saúde e da medicina em particular.
Mas tal contribuição só pode se efetivar quando médicos, cientistas da saúde, historiadores, filósofos, antropólogos, psicólogos, literatos, pedagogos e alunos perceberem a necessidade de, sem pré-conceitos e com o espírito aberto, se constituírem canais comuns de estudo, discussão e troca de experiências”, a UNIFESP afirma a necessidade de humanizar.