5 passeios batem e volta em São Paulo.
Confira nossas dicas para conhecer lugares perto da cidade de São Paulo.
São passeios curtos, de bate e volta, para fazer de carro com a família.
Ou ainda passar um final de semana pertinho e relaxar do dia a dia.
Para quem mora em São Paulo a correria, o trânsito e o stress do dia a dia é sempre uma constante.
Por isso nos finais de semana é ótimo poder sair um pouco da cidade, relaxar, curtir a natureza, bons restaurantes e desacelerar.
E não é preciso ir longe para isso.
São muitos lugares pertinho da capital para um passeio de bate e volta ou mesmo para um final de semana diferente.
Confira as nossas dicas!
5 passeios batem e volta em São Paulo
Santana de Parnaíba
A cidade de Santana de Parnaíba tem uma história interessante.
Foi fundada a partir de uma fazenda na beira do rio Anhembi, hoje rio Tietê, próximo à cachoeira conhecida pelos indígenas como “Parnaíba”, que quer dizer “lugar de muitas ilhas”.
A posição privilegiada da cidade fez com que ela se tornasse ponto de partida do movimento das bandeiras.
E para quem chega na cidade pela Estrada dos Romeiros a entrada da cidade tem uma praça com monumentos em homenagem aos bandeirantes.
A cidade perdeu espaço no decorrer da história, e somente a partir de 1980 com o crescimento de toda a região, principalmente pelos condomínios residenciais de Alphaville e Aldeia da Serra, voltou a crescer.
Centro Histórico
Confesso que sempre associei Santana de Parnaíba realmente aos condomínios de Alphaville e da Aldeia.
E não esperava encontrar um centro histórico tão bem preservado e com tanto charme.
As casas em estilo colonial, a praça com o coreto, a igreja Matriz que é lindíssima por dentro e por fora.
Nos finais de semana a praça recebe uma feira de artesanato.
O que ver em Santana de Parnaíba
Faça um passeio pelas ruas do centro histórico que são de paralelepípedo.
Mais de duzentas casas e construções datadas dos séculos XVII e XVIII fazem do lugar o maior conjunto colonial existente no estado de São Paulo.
A Igreja Matriz de Sant’Ana é linda. Considerada o edifício histórico mais importante da cidade foi construída em 1882 e é tombada pelo CONDEPHAAT.
A praça da matriz com o coreto parece uma viagem no tempo.
E parece que faz tudo ficar mais calmo, desacelerando o ritmo frenético da cidade grande.
Ao lado da Igreja está o Casarão Monsenhor Paulo Florêncio da Silveira Camargo, que funciona como espaço cultural, conhecido como Casa da Cultura Monsenhor Paulo Florêncio da Silveira Camargo.
A cidade ainda oferece um Circuito dos Alambiques no qual é possível conhecer o processo de fabricação da cachaça artesanal.
São diversos alambiques na cidade entre eles o Engenho Jaguari, Engenho Osíris e o Engenho Caninha de Moraes.
Para quem gosta da bebida é uma ótima oportunidade.
Onde comer
O centro histórico tem vários restaurantes.
Nós almoçamos no Bartolomeu, que tem uma picanha muito saborosa e mesas do lado de fora.
Ao lado está o Restaurante São Paulo Antigo que serve pratos tradicionais da cozinha mineira.
Tem ainda o restaurante Casarão Uai.
Adivinha a especialidade?
Mineira uai!
E quem quer somente tomar um café ou comer um docinho, na praça tem a Andrea Doces, com um macaroon delicioso.
Ou ainda o Empório Caminho da Roça, que ainda tem queijos e compotas mineiras para levar para casa.
Numa tarde de sol e calor a nossa opção foi a Sorveteria Santa Rita.
Há outros restaurantes na redondeza, e certamente vamos voltar para conhecer mais alguns.
Inclusive a pizzaria Bartô que abre somente para o jantar.
Itu
Situada apenas a 100 quilômetros da capital, a cidade de Itu, que em 2020 completou 410 anos, já foi a cidade mais rica do estado de São Paulo.
Foi a maior produtora de cana de açúcar no período imperial e foi residência de muitos barões do café e autoridades importantes do país.
As ruas da cidade ainda guardam construções da época colonial em sua arquitetura.
Uma caminhada pelo centro de Itu também nos faz viajar um pouco no tempo e na história.
Na praça central está a igreja e o coreto que compõe o cenário tranquilo e relaxante para tomar um sorvete e deixar as preocupações de lado.
O famoso orelhão
A cidade é famosa por tudo ser de tamanho grande e exagerado.
Do meu primeiro passeio para Itu, ainda criança, lembro bem de ficar impressionada com o “orelhão” gigante e com o “maior picolé do mundo”.
E por muito tempo a enorme borracha de Itu fez parte do meu estojo da escola!
Quem deu esta fama ao lugar foi o comediante Francisco Flaviano de Almeida, conhecido também como Simplício.
Ituano de nascimento foi na Rede Globo, em 1967, que Francisco começou a fazer o personagem que divulgava Itu como “a cidade onde tudo é grande”.
E o que começou como uma piada acabou virando a marca da cidade.
Comidinhas em Itu
Um passeio gastronômico bem tradicional em Itu: almoce no Bar do Alemão, que está ali há mais de 100 anos e serve o melhor bife a parmeggiana que você já comeu.
Mas se você não gosta de bife à parmegiana, o cardápio tem muitas outras opções.
O chopp é servido bem gelado, como deve ser, e os pratos são, digamos que muito bem servidos!
Reserve um espaço para a sobremesa e o cafezinho que será no Senzala Doces Caseiros, que fica bem na praça central e tem bolos deliciosos!
Para as crianças o famoso picolé de Itu é vendido nas lojinhas de lembranças gigantes.
Ele é menor do que eu lembrava, mas para os pequenos é uma diversão, eles vão precisar de ajuda para terminar o sorvete!
Onde Ficar em Itu
Apesar de Itu ficar bem pertinho de São Paulo, sendo um passeio que pode ser de bate e volta para quem mora na capital, a cidade também tem ótimos hotéis para quem quer descansar e relaxar no final de semana.
Como Chegar
A partir de São Paulo são duas opções pela Rod. Castelo Branco (SP – 280) ou pela Rodovia Bandeirante (SP – 348). A Rodovia do Açúcar (SP – 308) é a melhor opção para quem vem de cidades do norte do estado de São Paulo.
São Roque
A cidade de São Roque fica bem pertinho de São Paulo, na região metropolitana de Sorocaba.
Fundada em 1657, a cidade tem hoje 84 mil habitantes e é um dos 29 municípios do Estado de São Paulo considerados estâncias turísticas.
A cidade surgiu a partir de uma enorme fazenda que cultivava vinhedos e trigo e uma capela devotada a São Roque, daí o nome.
Mais tarde imigrantes italianos e portugueses chegaram na região e com o cultivo de vinhedos transformaram o lugar na “Terra do Vinho”.
O vinho da região não é reconhecido como um vinho de grande qualidade, mas o turismo da rota do vinho, dos restaurantes e pontos históricos, faz da região um lindíssimo passeio para fugir da cidade e aproveitar a boa mesa e o ar puro da região.
Além da rota do vinho a cidade também abriga um calendário de festas e eventos o ano todo.
Em outubro acontece a Expo São Roque – Alcachofras e vinhos.
Dicas de restaurantes na estrada do Vinho
Quinta do Olivardo
O Quinta do Olivardo é tipicamente português com o bacalhau sendo a especialidade do cardápio.
O bolinho de bacalhau é uma receita de família, bem guardada, e absolutamente deliciosa.
Um dia somente é até pouco para ficar por aqui.
São dois restaurantes, um deles servindo o leitão a bairrada – assado no forno a lenha.
Quiosques de bolinho de bacalhau, espetada madeirense, pão típico da ilha da Madeira, e uma pequena fábrica de pastéis de Belém.
Aos finais de semana os deliciosos pastéis de Belém são assados a cada 30 minutos.
Cada vez que saem do forno o sino toca avisando os clientes!
A comida é muito boa e bem servida.
Os pratos vêm como sugestão para servir duas pessoas, mas tranquilamente serve três, principalmente se você não resistir a entrada dos bolinhos de bacalhau (para que resistir, já que são mesmo ótimos).
Vila Don Patto
Nossa outra sugestão é o Vila Don Pato, também na Estrada do Vinho.
Um restaurante português e italiano, que tem também uma adega, padaria, empório, cafeteria e sorveteria.
O restaurante italiano serve menu degustação com preço fixo, e nós gostamos muito da ideia.
Risotos e massas diferentes para experimentar e repetir.
O risoto de tomate seco é uma delícia, assim como o ravióli ao molho putanesca.
Para sobremesa um deliciosa mil folhas com geleia de morangos na padaria ao lado do restaurante, que também tem pães e queijos deliciosos para degustar e para levar para casa.
Como chegar em São Roque
São Roque tem fácil acesso da capital paulista a partir da Rodovia Raposo Tavares, saída na altura do quilômetro 58,5 em direção a Estrada do Vinho.
Ou ainda pela Rodovia Castello Branco com saída no quilômetro 54.
Santos
Santos fica a 80km de São Paulo, ótimo para um passeio de bate e volta no sábado ou domingo.
E a cidade tem muitas atrações para aproveitar além da praia.
Aqui separamos 4 dicas de passeios que são imperdíveis e podem ser feitos num dia em Santos.
Caminhar pelos Jardins da Orla
Os jardins da orla de Santos formam o maior jardim frontal de praia em extensão do mundo.
São gramados lindos e bem cuidados, além da faixa de areia.
Alamedas de palmeiras, ciclofaixa, bancos, quiosques, sombra e torneiras para lavar pés.
Recebeu em 2002 o título de maior jardim frontal à orla da praia, pelo “Guinness Book”, o Livro dos Recordes.
São 1.746 árvores.
Adoro caminhar de uma ponta a outra.
Centro Histórico e Bonde Turístico de Santos
A melhor forma de conhecer o Centro histórico é fazer o passeio do Bonde Turístico de Santos.
O bonde percorre 5 km pelo centro. Saindo da Estação do Valongo em frente ao Museu do Pelé.
Museu do Pelé
E depois do passeio de bonde aproveite para conhecer o Museu Pelé.
Mesmo quem não gosta muito ou não entende de futebol, a visita é muito interessante, pois conta muito da nossa história recente.
Monte Serrat
A atração do Monte Serrat é o Santuário de Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira da cidade.
Lá do alvo você pode ver a vista para a cidade e funciona uma cafeteria.
Fica a 150 metros de altura e pode-se chegar lá pela escadaria ou pelo bondinho.
O ingresso do bonde turístico dá 50% de desconto no Funiculare.
5 passeios batem e volta em São Paulo
Embu das Artes
Embu das Artes fica bem pertinho de São Paulo e é ponto turístico para quem vem de todos os lugares.
O centrinho de Embu das Artes é colorido e alegre com as lojas de artesanato, lojas de móveis, galerias de arte, restaurantes e cafés.
Aos finais de semana e feriados fica ainda mais movimentado com as bancas de artesanato e com os artistas de rua espalhados pelo calçadão.
História de Embu
A história de Embu das Artes começou na aldeia do M’Boy – “cobra-grande” em tupi-guarani que foi fundada pelos jesuítas entre 1555 e 1559.
Os padres fizeram a catequização dos índios guaranis e a construção da Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
Em meados do século XVIII, após a morte do Padre Belchior, teve início a construção do convento anexo à igreja Nossa Senhora do Rosário, onde atualmente funciona o Museu de Arte Sacra.
A vocação artística se consolidou com a chegada de artistas como: Cássio M’Boy, Assis do Embu, Mestres Sakai e Gama, Solano trindade, Ana Moysés, entre outros.
Esses artistas ajudaram a fundar em 1969, a feira de Embu das Artes, dando origem ao movimento artístico que permanece até os dias atuais.
Onde comer
Quem procura bons cafezinhos com bolo, o meu preferido é o Bressan, bem em frente ao Largo.
Para almoçar ou jantar O Garimpo restaurante é um dos mais conhecido de Embu, com música ao vivo nos finais de semana.
A dica de almoço para que gosta de uma boa carne e deliciosas empanadas é o Restaurante Bar Buenos Aires.
E para uma escolha de muito charme o Empório São Pedro fica na Viela das Lavadeiras, a viela mais charmosa de Embu.
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