20 livros que você jamais vai esquecer que leu.
Uma pesquisa realizada através do BuzzFeed, via Facebook, mostrou quais foram os livros que mais marcaram os seus leitores e aqui estão os títulos que serão publicados pelo AVôVó para que você os conheça.
Vejam quais são eles:
Outros Jeitos de usar a Boca
A autora de “Outros Jeitos de Usar a Boca” tem 24 anos e o livro é uma coletânea de poesias sobre amor, violência, abuso e perda.
“Eu li o livro com calma, tentando superar os socos que ele me deu.
Ele me engrandeceu, me deu forças e se tornou meu porto seguro. Não tem mais bad, não tem mais tristeza.
Cada verso me empodera, me deixa mais forte, me faz continuar”. – Julia Rocha
O Anjo e o Resto de Nós
“O Anjo e o Resto de Nós” é uma saga familiar focada em quatro irmãs com nomes de flor.
“Todos os personagens são marcantes, intrigantes e apaixonantes.
É a história do crescimento e declínio de uma família depois da morte da mãe.
Conta a história de cada uma das filhas do casal, uma diferente da outra.
Te prende”. – Raquel Chiarentin.
Admirável Mundo Novo
“Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, fala de um futuro distópico no qual as pessoas são oficialmente divididas em castas superiores e inferiores.
“Uma sociedade inteiramente organizada segundo princípios científicos, na qual a mera menção das antiquadas palavras “pai” e “mãe” produzem repugnância.
Um mundo de pessoas programadas em laboratório, e adestradas para cumprir seu papel numa sociedade de castas biologicamente definidas já no nascimento.
Um mundo no qual a literatura, a música e o cinema só têm a função de solidificar o espírito de conformismo.
Um universo que louva o avanço da técnica, a linha de montagem, a produção em série em a uniformidade”. – Tacymara Suellen
20 livros que você jamais vai esquecer que leu
As Pelejas de Ojuara
“As Pelejas de Ojuara – O Homem que Desafiou o Diabo”, de Nei Leandro de Castro, é uma história brasileira de fantasia que já virou filme.
“Só mais uma prova de como a literatura brasileira é incrível.
Um livro antológico que conta a história de um homem (Araújo) que, cansado de viver uma vida comum, se tornou Ojuara, poeta, cantador e aventureiro que roda pelos locais mágicos ou não do Nordeste brasileiro.
Maravilhoso é pouco para esse livro”. – Eric Santiago
A Menina Que Roubava Livros
“A Menina Que Roubava Livros” se passa na Alemanha nazista, e o narrador é a própria morte.
“Esse livro teve e ainda tem um grande impacto sobre mim.
Na metade do livro eu já estava soluçando, mas ainda assim, alguma coisa me impulsionava para continuar!” – Cat Casagrandi
Paraísos Artificiais
“Paraísos Artificiais”, de Paulo Henrique Britto, são contos sobre situações que parecem triviais, mas são extremas.
“Eu li esse livro de contos para a aula de literatura do 3o ano do ensino médio, em 2009.
Até hoje eu ainda me pego pensando em algumas histórias dele, porque elas são muito intrigantes.
A melhor, de longe, é a do último conto, chamado ‘Os Sonetos Negros’.
Não vou contar muito, pra não estragar a surpresa de quem ler, mas é sobre uma pesquisadora que vai atrás dos manuscritos de um poema de uma poetisa que, para ela, era a maior poetisa.
Ela consegue encontrar o marido da poetisa, já idoso, e revelações surpreendentes se seguem…” – Allan Felipe
A Marca de uma Lágrima
“A Marca de uma Lágrima” marcou a adolescência de muita gente.
“Não sei se amaria tanto hoje que sou mais velha, mas me levou a ler muitas outras histórias”. – Amanda Sousa
“Também foi meu primeiro livro, acho que eu tinha uns 12 anos.
Também nunca esqueci os personagens, e lembro de algumas falas até hoje…
Reli quando tinha 29 anos e foi emocionante, relembrei o que vivia naquela época, a emoção a cada página…
O livro me marcou mesmo”. – Renata Rodrigues
O Dia do Curinga
Em o “O Dia do Curinga”, um menino viaja pela Europa com seu pai e acaba descobrindo um livro misterioso.
“A história é linda, você embarca em uma viagem junto dos personagens, se imagina com eles em todas as situações e acaba o livro morrendo de saudades dos lugares e personagens”. – Samuel Rodrigues
20 livros que você jamais vai esquecer que leu
O Xará
Gógol Ganguli tem nome russo, sobrenome indiano e um espírito dividido entre diferentes modos de vida
. É com esses elementos, transformados por uma prosa tão delicada quanto profunda, que Jhumpa Lahiri comprova em seu primeiro romance as qualidades que lhe renderam o prestigiado prêmio Pulitzer por seu livro de estreia, a coletânea de contos Intérprete de males.
Uma das mais importantes vozes da literatura em língua inglesa, a autora é convidada da Flip em 2014.
O protagonista de O xará, Gógol, sente-se perdido entre duas culturas: a dos Estados Unidos, onde nasceu e vive, e a que veio da Índia e nos corações de seus pais, imigrantes em busca de oportunidades em território americano.
No novo país, sua mãe logo começa “a se dar conta de que ser estrangeira é uma espécie de gravidez eterna – uma espera perpétua, um fardo constante, um sentimento contínuo de indisposição”.
Recém-chegados, ela e o marido enfrentam um primeiro e significativo obstáculo: são obrigados a registrar o filho ainda na maternidade, antes de o “nome bom” – o que deve ser usado na vida pública, por tradição escolhido pela avó materna – chegar por carta de Calcutá.
É por essa razão que, além do sobrenome indiano, Gógol tem de aprender a lidar com o nome de batismo que homenageia o grande escritor russo.
O romance acompanha a família Ganguli em suas constantes viagens, físicas ou espirituais, entre tradições e costumes, entre a Índia e os Estados Unidos, entre o passado e o presente.
São as tentativas de lidar, da infância à maturidade, com o choque das culturas e suas consequências na vida de uma pessoa comum – na relação com os pais, na educação sentimental, na vida profissional – que dão o tom em O xará.
Orgulho e Preconceito
“Orgulho e Preconceito” da Jane Austen têm personagens femininas muito marcantes.
“Olha esse trecho do livro: ‘sei que é generosa demais para fazer pouco de mim. Se os seus sentimentos são ainda os mesmos que manifestou em abril passado, diga-o imediatamente.
O meu amor e os meus desejos permanecem inalterados; mas basta uma única palavra sua para silenciar-me para sempre’. Morri aí!” – Marcella Cardinelli
“É um daqueles livros nos quais você se sente familiarizada com os personagens, você vê um video na internet e pensa “nossa é tão a Lydia fazer isso haha” como se fossem seus amigos.
E eu gosto do jeito que a Jane Austen conta a história, ela vai mostrando os sentimentos da Elizabeth ao longo do livro mudando, tem muita sutileza, subjetividade e acontecimentos que vão moldando e ela não precisa falar de forma direta, porque tá tudo nas entrelinhas.
É um livro incrível.” – Lívia Costa
Americanah
Em “Americanah”, uma imigrante africana de classe média conta de um jeito irresistível sua vida, seus amores, e como é ser negra nos Estados Unidos.
“Gostei muito do livro, apesar de comparar EUA e Londres com a Nigéria, identifiquei o Brasil em tantas partes que a história poderia ter se passado aqui!
Enfim, adorei a visão das personagens e a narração”. – Mabile Dias
Grande Sertão: Veredas
Em “Grande Sertão: Veredas” tem uma história não linear e cheia de metáforas sobre o bem e o mal.
“Cada dia lia apenas algumas páginas e levei três meses para terminar o livro porque não queria me desapegar.
Passei um tempão muito triste, com saudade real oficial de Diadorim e Riobaldo 🙁 Até hoje, volta e meia releio ou folheio o livro só para ver se o diabo continua na rua, no meio do redemoinho”. – Helaine Martins
A Sombra do Vento
“A Sombra do Vento”, do autor espanhol Carlos Luiz Zafón junta mistério, romance e amor pelos livros.
“Fiquei super apegada ao personagem Fermín, um dos mais cativantes que já encontrei nas minhas leituras.
Ah, como ele só vivia com fome, me identifiquei muito com ele!” – Nívea Cruz
“Suspense do início ao fim e final surpreendente. Recomendo a todos. É uma série de livros, sendo que esse é o primeiro.
Os outros são ‘O Jogo do Anjo’, ‘Prisioneiro do Céu’ e mês que vem vai lançar o quarto, ‘Labirinto dos Espíritos'”. – Patrícia Bulkool
20 livros que você jamais vai esquecer que leu
Fraser e Billy
“Fraser e Billy”, de Louise Booth, é a história da amizade entre um menino autista e um gato.
“Mudou minha percepção para várias coisas da vida e aumentou minha empatia para pessoas em situações vulneráveis e diferentes de nós, no caso de Fraser, que é autista”. – Larissa Wako
A Insustentável Leveza do Ser
“A Insustentável Leveza do Ser” mostra até onde vai a profundidade dos sentimentos.
“O livro me mostrou que as lutas internas de cada um são valiosas e que apesar de toda adversidade ainda é possível encontrar algo do que se orgulhar.
Thomas, Teresa, Franz e Sabina são pessoas que se tornam tão próximas do leitor que é quase como ter amigos em locais distantes”. – Wellington Mars
O Terceiro Travesseiro
“O Terceiro Travesseiro” é sobre a descoberta da própria sexualidade.
“Lembro que juntei todo o dinheiro que eu tinha e comprei escondido dos meus pais em uma livraria da cidade.
O livro trata um pouco sobre a sexualidade, as descobertas, relacionamentos em si e na época eu não tinha muita segurança em expor isso a alguém, mas também não queria me sentir sozinho.
Saí da livraria e fui direto para uma praça ler, era manhã de sábado.
Passei o dia inteiro lendo e terminei no mesmo dia, não era tão extenso e a escrita do autor me deixou bastante inserido na história. No final voltei pra casa chorando.
Lembro-me que precisei tomar um ônibus para ir para casa, mas estava tão abalado que no ônibus as pessoas vinham me acudir haha.
Fiquei mal por semanas até digerir a história e entender que se tratava apenas de uma ficção.
De certa forma o livro me deu bastante segurança para tentar entender as mudanças que ocorriam na época”. – Christian Oliveira
História do Novo Sobrenome
“História do Novo Sobrenome”, é o segundo livro da “Trilogia Napolitana”, que acompanha duas amigas da infância até a vida adulta.
“Lembro de ter ficado por dias assombrado com a atitude de uma das personagens e me peguei refletindo sobre suas consequências, como se fosse eu a pessoa a ser atingida por aquela “traição”.
Os livros da Elena Ferrante sempre trazem questionamentos e desdobramentos que afetam seus leitores”.
Camilo Mortágua
“Camilo Mortágua”, de Josué Guimarães, é triste, mas muito envolvente.
“Ele se passa em Porto Alegre, então eu fico imaginando os endereços e tentando descobrir como era a cidade na época.
Eu penso nele como uma pessoa real, penso no porquê de ele não ter casado com a Mocinha, suas escolhas, as tragédias da família. E o final, que não é bem final, me faz chorar toda vez”. – Mariana Pujo
20 livros que você jamais vai esquecer que leu
O Caçador de Pipas
O protagonista de “O Caçador de Pipas” mora há anos nos Estados Unidos, mas volta ao Afeganistão para fazer as contas com o passado.
Lembro que taquei o livro na parede e chorei muito.
Só consegui retomar a leitura dias depois”. – Camila Christo
O Extraordinário
O protagonista de “O Extraordinário” tem uma deformidade facial, e vai começar a escola.
Mas calma, o livro é good vibes.
“Li ano passado e fiquei completamente apaixonada pelos personagens e na história em geral, é um daqueles livros que enquanto você não termina, não para de ler.
Eu adoraria uma continuação para saber o que aconteceu com o Auggie e sua família, mas a R.J. sempre disse que esse é um livro que não tem continuação.
Estou muito ansiosa para o filme espero que seja a altura do livro”. – Caroline Alves Gomes Carneiro
fonte: buzzfeed